Mercado do Futebol
·17 de agosto de 2020
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Miguel Bianconi é um jogador brasileiro que atualmente defende as cores do Lamia, do futebol grego. O atacante de 28 anos iniciou sua carreira no Palmeiras, tendo passagem pelo Guarani, São Paulo, Ponte Preta e Red Bull Bragantino. Ainda, já atuou no futebol do Japão, na Coreia do Sul e na Romênia
MF: Como foi o início da sua carreia no futebol e o que te fez querer ser jogador profissional?
R: Comecei muito cedo a jogar bola e claro como toda criança queria ser jogador de futebol. Comecei em uma escolinha em Votuporanga, onde morávamos, depois passei por São Paulo, Guarani e Palmeiras, e depois segui minha carreia no profissional. Tinha esse sonho por simplesmente gostar muito de futebol, era o que me deixava feliz, jogar bola na rua, no clube, enfim, era e continua sendo uma alegria poder jogar futebol.
MF: Já atuou em alguma outra posição, além o ataque?
R: Lembro que no Palmeiras (no juvenil) joguei um pouco mais recuado e uma vez com o profissional joguei mais aberto, mas minha maior qualidade acredito que seja jogando como número 9.
MF: Tu começou a atuar no futebol brasileiro, mas hoje está na Grécia vestindo a camisa do Lamia. Quais são as maiores diferenças do estilo de jogo entre ambos?
R: Joguei muitos anos no Brasil, tive a oportunidade de jogar em dois países da Ásia e agora estou tendo a oportunidade de atuar no futebol grego. Cada país tem sua qualidade, no Brasil por exemplo, os jogadores são corajosos, tem personalidade, no Japão os jogadores são mais técnicos e o que me chama a atenção nos gregos e que eles se cuidam muito fora do campo, ou seja, tem uma vida de profissional mesmo.
MF: Mas tu também já passou pelo futebol de outros países, como o Japão, Coreia do Sul e Romênia. Como ocorreu a tua adaptação em países totalmente diferente do Brasil? Algum deles foi mais complicado?
R: Cada experiência tem seus pontos positivos e negativos. Japão é diferente de tudo que já vi nesse mundo, mas gosto muito daquele lugar. Na Romênia as pessoas são mais fechadas, bem diferente do Brasil. E na Grécia, o que faz com que minha família goste muito daqui é que as pessoas são muito agradáveis, tem praias, comida muito boa, temperatura razoavelmente boa, então sempre conversamos que é um país que lembra muito o Brasil. Então, se for pra dizer o país mais rápido de se adaptar, com certeza esse país e a Grécia.
MF: Tu fez parte do elenco do Palmeiras em um momento não tão bom vivenciado pelo clube, ainda fez um gol pelo profissional. Como foi essa fase?
R: Sempre fui palmeirense, e jogar no Palmeiras já era um grande sonho realizado. Através do Palmeiras pude chegar à seleção brasileira e conquistei muitas coisas por causa do clube. Agora, imagina você fazer um gol pelo seu time do coração, deixar sua família orgulhosa, os torcedores felizes, enfim, foi um sentimento espetacular e eu sou muito grato ao Palmeiras e principalmente a Deus, por me permitir viver esse sonho extraordinário.
MF: Já no primeiro jogo da retomada do futebol grego, tu balançou as redes. Como tu avalia o teu desempenho individual e o que tu espera do seu futuro na equipe?
R: Graças à Deus as coisas estão caminhando bem aqui na Grécia, conseguimos manter o time na primeira divisão, quase fomos para a Europa League, então foi um ano muito legal. Individualmente também as coisas estão bem, ano passado fui artilheiro e melhor estrangeiro da Série B, esse ano estou jogando uma primeira divisão, já conseguindo fazer gols, então Deus tem me capacitado e abençoado para que tudo corra bem e estou muito feliz por tudo isso.