Espanha remonta sobre a Colômbia, empata no fim e se classifica nos pênaltis | OneFootball

As colombianas escreviam uma história de cinema. Eliminar a melhor seleção do mundo, segundo o ranking da FIFA, não seria uma tarefa difícil. Mas a motivação e um futebol bem jogado fez com que as sul-americanas abrissem 2 a 0 e, após pressão incessante da Espanha nos 20 minutos finais, sofreram o empate no último lance e tiveram que lidar com a prorrogação. Depois de nada acontecer no tempo extra, as europeias contaram com má pontaria das sul-americanas e sacramentaram a classificação para a semifinal após ter o placar zerado em todo o confronto.

Classificadas, as espanholas aguardam o outro confronto das quartas de final, entre Brasil e França, a fim de conhecerem as próximas adversárias nas Olimpíadas de 2024 em busca do ouro inédito. As sul-americanas, por outro lado, voltam para casa desclassificadas.

Contrariando o favoritismo com eficiência

Aos seis minutos, a Espanha mostrou a que veio e logo assustou as colombianas. Paraluello recebeu bom passe dentro da área, aproveitou brecha na defesa, girou com facilidade e chutou alto ao gol, mas a goleira Tapia fez boa defesa e evitou o gol.

Porém, cinco minutos mais tarde, a Colômbia provou que, de fato, não se assustou com a chance. Isso porque, após desarmarem Putellas, as colombianas saíram em contra-ataque, Santos acionou Mayra Ramírez, que limpou a marcação, saiu na cara de Cata Coll e chutou colocado, para abrir o placar em Lyon.

Com 24 minutos jogados, as espanholas, que corriam atrás do prejuízo, tiveram boa chance. Em cruzamento perigoso pelo lado esquerdo, Bonmatí recebeu a bola limpa e emendou bom chute de primeira, para mais uma ótima defesa de Tapia.

Sete minutos mais tarde, mais das europeias. A Colômbia afastou mal o ataque e a bola sobrou livre com Putellas, craque da equipe, que aproveitou para chutar de primeira e levar perigo, mas a bola morreu na linha de fundo em tiro de meta.

Quando o cronômetro chegou aos 34, as colombianas mostraram que estavam vivas no duelo. Após lançamento da defesa, Mayra Ramírez passou por trás da defesa, invadiu a área e arrematou para fora, mas o lance já estava invalidado por impedimento da atacante.

A pressão deu resultado, no finalzinho

Antes do segundo tempo completar o primeiro minuto, a Espanha já ofereceu perigo. Bonmatí foi acionada fora da área e, em bom chute com a esquerda, viu a bola passar com perigo por cima do gol defendido por Tapia.

Aos seis minutos, contradizendo o controle espanhol, as sul-americanas foram felizes. Caicedo arrancou pela direita, entrou na área e chutou ao gol, mas Cata Coll fez boa defesa. No rebote, Leicy Santos brigou pela bola, recuperou a posse e deslocou a goleira para ampliar a vantagem.

Com 22 minutos da segunda etapa, mais das ibéricas, que agora tinham dura missão em busca do empate. Hermoso foi acionada na entrada da área, virou de frente para o gol e arriscou chute venenoso, mas a bola saiu depois de passar muito perto do travessão.

Dez minutos mais tarde, as espanholas colocaram fogo no confronto. Batle disparou pela direita, chegou na linha de fundo e cruzou na área, mas Tapia saiu de soco para afastar, mal. No rebote, Hermoso dominou pela esquerda e deslocou a goleira colombiana para estufar as redes e recolocar a Fúria no jogo.

As europeias ofereciam perigo como podiam, basicamente no desespero. Aos 51, quando tudo já parecia perdido, Paralluelo foi para cima da marcação no lado esquerdo, limpou a defesa e cruzou a bola na área, para Paredes surgir no meio das marcadoras e estufar as redes de primeira. Tudo igual e prorrogação na França!

Mesmo com ligeiro controle e maior volume de finalizações das ibéricas na meia hora extra, a decisão ficou para os pênaltis. Nas cobranças, as espanholas contaram com má pontaria das adversárias, que desperdiçaram dois pênaltis, e se classificaram para as semifinais, em busca do ouro inédito.