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·03 de janeiro de 2024
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O Fluminense estreia na Copinha na tarde de hoje (03), às 15h15, no Estádio Professor Luiz Augusto de Oliveira, contra o São Raimundo-RR. Dono de gerações extremamente talentosas, o Tricolor não sabe o que é chegar em uma final de Copinha desde 2012, quando foi vice-campeão para o Corinthians naquela edição, sofrendo gols daquele que se tornou seu reforço para o ano de 2024, o zagueiro Antônio Carlos. Depois da decisão o Flu colecionou algumas decepções na competição.
No jogo contra o Timão, no Pacaembu, a equipe, que era comandada por Marcelo Veiga, foi a campo com: Silézio; Fabinho, Wellington, Léo Lelis e Ronan; William (Rafael Assis), Rafinha, Higor e Eduardo (Fernando); Michael (Igor Julião) e Marcos Júnior. Mas afinal, por onde andam eles?
Titular em todos os jogos daquela campanha, o goleiro Silézio atualmente se encontra aposentado. Ele nunca chegou a jogar pelo profissional do Fluminense e coleciona alguns empréstimos na carreira. O último clube defendido pelo arqueiro foi o São Gonçalo, do Rio de Janeiro, em 2015.
De longe o nome mais bem-sucedido daquele time, o volante Fabinho, que era lateral-direito na Copinha, também não chegou a atuar pelo profissional do Flu. O jogador foi vendido aos 18 anos para o Rio Ave, de Portugal, e depois passou por Real Madrid, Mônaco e Liverpool. Atualmente joga no Al-Ittihad, da Arábia Saudita.
Fabinho teve passagem vitoriosa pelo Liverpool antes de ir para o Al-Ittihad (Foto: Clive Brunskill/Getty Images)
Capitão do time e apontado como grande promessa do Fluminense na época, o zagueiro Wellington Carvalho não vingou no clube. Foram apenas duas partidas no profissional. Além disso, colecionou diversos empréstimos enquanto esteve vinculado com o Tricolor, quando assinou em definitivo com a Tombense, em 2017. Atualmente defende o Amazonas, onde irá disputar a Série B com a equipe manauara.
Wellington Carvalho passou pela Ponte Preta depois de ter saído do Fluminense (Foto: Álvaro Jr/ PontePress)
Companheiro de zaga de Wellington, o zagueiro Léo Lelis foi mais um que não teve oportunidades no time profissional do Fluminense. Foi emprestado para clubes dos Estados Unidos e da Hungria, mas sem destaque. Seu contrato com o Flu acabou em 2015 e hoje em dia o jogador se encontra na Indonésia, jogando pelo Borneo FC.
Zagueiro está jogando no futebol da Indonésia desde 2021 (Foto: Reprodução/Instagram)
Outro a ter pouquíssimas oportunidades no time principal, o lateral-esquerdo Ronan disputou sete jogos pelo Fluminense. Obteve um empréstimo para o Légia Varsóvia, da Polônia, e saiu para o Porto no meio de 2015, porém, dois anos depois, saiu do clube português e começou a rodar.
Seu último clube foi o Altos, do Piauí, em 2022. No momento, o jogador está sem clube.
Ronan fez sete jogos pelo profissional do Fluminense (Foto: Alexandre Loureiro/Getty Images)
Um dos poucos que teve uma quantidade razoável de jogos pelo profissional, o volante Willian Oliveira fez 14 partidas pelo Fluminense e recebeu algumas oportunidades, principalmente no ano de 2014.
Em 2019, saiu em definitivo do clube, mas ao todo já rodou por clubes como Ceará, Chapecoense, Cruzeiro, Goiás e Sport. Nesta temporada, Willian irá disputar a Série A com a camisa do Vitória.
Willian Oliveira defendeu o Cruzeiro em 2022 (Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro)
Após o vice da Copinha, Rafinha foi um dos jogadores que mais recebeu oportunidades no time de cima. Foram mais de 30 jogos disputados com a camisa do Fluminense, mas sem destaque. Em 2017 saiu em definitivo do Tricolor e rodou por clubes de divisões inferiores do Rio de Janeiro.
Para 2024 o meia irá defender o Pérolas Negras, do Rio, onde atua desde a metade de 2023.
Rafinha chegou a ser titular do Fluminense com o técnico Vanderlei Luxemburgo (Foto: Alexandre Loureiro/Getty Images)
Tratado como uma das promessas daquele time, Higor Leite não conseguir suprir as expectativas geradas em cima dele. Rodou em diversos clubes por empréstimo, até que em 2018 deixou o clube em definitivo. Atualmente defende o Sheikh Jamal, de Bangladesh.
Seu momento de mais destaque após a saída do Tricolor foi um golaço do meio-campo feito quando atuava pelo Angra Audax, no início do ano passado, contra o Botafogo.
Um dos destaques daquela geração, Eduardo fez 14 jogos pelo profissional do Fluminense, mas sem ter destaque. Por empréstimo rodou por clubes como América-MG, Bahia e Ceará. Em 2017, assinou por definitivo com o Estoril, de Portugal. No ano seguinte foi comprado pelo Braga, também do país lusitano, porém obteve pouco sucesso e voltou a ser emprestado.
Em 2023, após seu contrato com o Braga terminar, assinou com o FC Uratu, da Armênia. No entanto, o meia não teve seu contrato renovado e se encontra sem clube.
Eduardo era um dos destaques na base tricolor, mas não teve destaque ao subir para o profissional (Foto: Bruno Haddad/Fluminense)
Artilheiro do Flu na Copinha, Marcos Jr subiu para os profissionais logo após a disputa da competição. De longe foi o jogador que mais atuou pela equipe principal, com 243 partidas e 36 gols marcados. O atacante era querido por uns e odiados por outros. Ele possui alguns momentos marcantes pelo clube, como o gol que deu o título da Primeira Liga, em 2016.
Em 2018, vivendo bom momento, decidiu sair e ir para o outro lado do mundo, onde foi defender o Yokohama Marinos, do Japão. No meio do ano passado trocou de clube no país nipônico e atualmente joga pelo Sanfrecce Hiroshima.
Marcos Junior comemora gol no Fla-Flu na Arena Pantanal em 2018 (Foto: Lucas Merçon / Fluminense)
Atacante artilheiro e de bom refino técnico, Michael era visto como um jogador com muito futuro no clube. Ao subir para os profissionais, começou muito bem sua trajetória, porém, a sua carreira acabou esbarrando em questões extracampo.
Em 2017, saiu do Fluminense e passou por clubes da Suécia, Japão, Gana e Bangladesh. Atualmente está jogando no Kampala CC, de Uganda.
Michael era tratado como uma joia, mas, por problemas extracampo, acabou não engrenando na carreira (Foto: Nelson Perez/Fluminense FC)
Além dos 11 jogadores que iniciaram a partida, entraram naquela final o lateral-direito Igor Julião, onde até 2020 jogava pelo clube, sendo titular em vários jogos, e que hoje em dia joga pelo Marítimo, de Portugal. O meia Fernando Neto também entrou na decisão, no entanto, o jogador está sem clube após ter se envolvido com esquema de apostas no ano passado.
FluminenseTécnico: Caio Couto.
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