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Zerozero

·24 de fevereiro de 2024

Ferros não deixam matar (nem morrer)

Imagem do artigo:Ferros não deixam matar (nem morrer)

Estrela da Amadora e GD Chaves defrontaram-se, este sábado, num daqueles jogos em que ambas as equipas estavam cientes de que podiam somar pontos valiosos frente a um adversário direto na batalha pela manutenção. Ambas as formações tiveram momentos em que pareciam capazes de amealhar os três pontos, mas no fim deu empate (1-1).

Os flavienses vinham da sua única vitória nos últimos 10 jogos e começaram por se colocar em vantagem no marcador, até que a chuva colocou o jogo num caminho bem mais favorável aos da casa. Esse domínio pareceu apontar para um triunfo tricolor, antes do nervosismo final fazer dos ferros (de ambas as balizas) protagonistas.


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Arranque à transmontana

O duelo entre candidatos à descida começou com um notável equilíbrio entre duas equipas que sentiam a necessidade de assumir o jogo e somar pontos importantes, mas que continuavam a esbarrar no quase perfeito encaixe que sempre surge quando duas formações 3-4-3 se encontram em campo. Foi assim durante apenas sete minutos.

Corria o sétimo minuto de jogo quando Héctor Hernández foi colocado na cara de Bruno Brígido e teve frieza para finalizar da melhor forma - a bola ainda bateu no poste! -, chegando aos 12 golos nesta edição da Liga. Apesar do tento ter sido do espanhol, o mérito foi dividido também por Jô Batista, que penteou a bola de forma perfeita, numa assistência com cabeça, depois do passe longo do guarda-redes Hugo Souza.

Chuva de Estrela

Os adeptos da casa não demoraram a superar o volume dos visitantes, numa demonstração de apoio à sua equipa, mas o desejado empate não chegava. A equipa de Sérgio Vieira tinha mais bola, subia no terreno, mas só conseguia chegar à baliza adversária com remates de longe ou a partir de lances de bola parada. Para melhor, foi preciso apoio meteorológico...

Chuva já tinha feito parte do menu do dia, mas ainda não tinha feito nenhuma intervenção após o pontapé de saída. Quando apareceu, obrigou alguns milhares de adeptos a procurar abrigo antes do intervalo - até os jornalistas presentes sentiram o encharcar do seu espaço de trabalho -, mas à equipa da casa só deu alento.

Foi nessa altura que Kialonda Gaspar obrigou Hugo Souza a uma impressionante defesa dupla. O guardião brasileiro voltou a brilhar minutos depois, perante um remate de Aloísio Souza, mas no último lance da primeira parte viu a bola molhada escorregar ao que parecia uma defesa certa! Foi Ronaldo Tavares que levou a Reboleira à loucura, depois de um cruzamento perfeito de Léo Jabá.

Traves guardaram o empate

Os treinadores optaram por fazer duas alterações cada ao intervalo, à procura de dar frescura a um jogo cada vez mais pesado. O Estrela continuou por cima, mas a verdade é que, talvez por causa do abrandar da chuva, houve uma quebra no volume de ocasiões de golo.

O GD Chaves, que pouco criara desde o golo, viu a equipa da casa desperdiçar a reviravolta. Ronaldo Tavares falhou o e mais tarde foi Léo Jabá, isolado, a deixar escapar o 1-2.

Os flavienses chegaram vivos à fase final do jogo, na qual o nervosismo se instalou. De repente, parecia que o jogo podia cair para qualquer lado, mas se o empate se manteve até ao final foi por um imaculado trabalho… dos ferros. Uma trave recebeu o cabeceamento de Bruno Rodrigues aos 90+1, a outra travou o potente remate de Jean Felipe aos 90+6!

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