Jogada10
·10 de dezembro de 2025
Filipe Luís analisa vitória do Flamengo no Intercontinental

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Após a classificação do Flamengo para a semifinal do Intercontinental, o técnico Filipe Luís concedeu entrevista coletiva no Estádio Ahmad bin Ali, em Al Rayyan, no Catar, nesta quarta-feira (10/12), falando sobre a vitória por 2 a 1 contra o Cruz Azul (MEX). O comandante admitiu a dificuldade do Fla em se adaptar à bola e ao gramado, comparou sua equipe com a mexicana e afirmou que estudará o próximo adversário apenas a partir desta quinta (11/12).
“Primeiro, a qualidade do adversário. É uma equipe com muita qualidade, uma equipe que tenta jogar. Como eu bem falei antes do jogo, na prévia, aqui na coletiva, dois times com uma proposta muito parecidas. Eles arriscaram mais, até o ponto de nos dar, entre aspas, um gol, pelo risco excessivo que eles correram na saída de bola. Mas isso também trouxe com que eles rompessem a nossa pressão algumas vezes, isso nos empurrou para trás. A partir do gol, o nosso time deu um passo para trás no quesito da pressão, mas principalmente foi na fase ofensiva. Na hora de ter a bola, perdemos muitas bolas, escaparam domínios, escaparam bolas simples. Isso fazia com que cada perda da posse da bola, eram dois, três minutos correndo atrás da bola”, analisou o treinador.
Para Filipe Luís, ajustes foram necessários para a etapa complementar. Dessa forma, as mudanças surtiram efeito, com o Flamengo crescendo no jogo e encontrando o gol da classificação através de de Arrascaeta.
“A gente fez no segundo tempo alguns ajustes internos, táticos, a equipe se sentiu melhor, jogou melhor e a partir daí nos encontramos no terreno onde nós nos sentimos confortáveis. Então dominamos o jogo, chegamos mais fácil na área do adversário, fizemos eles correrem atrás da bola. Isso facilitou todo o processo no segundo tempo, conseguimos o gol de forma merecida, tínhamos outras chances”, afirmou.
Perguntado se seu time sofreu fisicamente, Filipinho rechaçou tal hipótese. Afinal, segundo o treinador, o Flamengo cresceu no segundo tempo, com jogadores como Bruno Henrique, de 35 anos, correndo e pressionando o adversário até o apito final.
“A gente poderia falar de cansaço físico se no segundo tempo o time caísse, foi ao contrário, o time correu muito. No segundo tempo a gente viu jogadores como o Bruno Henrique, que tem 35 anos, continua atacando o espaço, continua pressionando até o final do jogo. O time continuou tentando atacar e chegar na área da adversária até o final do jogo. Isso, a parte física, ao contrário, como eu falei também na prévia, eu vejo que nosso time está num grande momento físico”, disse.

Flamengo venceu o Cruz Azul por 2 a 1; Filipinho comenta vitória no Catar – Foto: Gilvan de Souza/Flamengo
Filipe, então, falou sobre o próximo adversário rubro-negro, o Pyramids (EGI). Segundo o comandante, ele já tem informações prévias sobre os egípcios, mas só entrará a fundo na análise do rival a partir desta quinta.
“Não, cada jogo é um jogo. Eu estou sentindo realmente que os jogadores estão em adaptação. Uma com o gramado, que é muito rápido, e a bola, principalmente, que a bola é muito lisa e ela escapa muito, ela acelera muito e os jogadores estão em adaptação com essa bola. Normalmente eu estudo o adversário a partir de amanhã, falando especificamente do Pyramids. Mas, para uma equipe ganhar ao Al Ahli (SAU) de 3 a 1, é porque é uma equipe forte, sólida, com certeza. Já pedi informação para os meus analistas, eles falaram que é um time que tem um poder ofensivo muito forte, um atacante que ataca muito espaço e uma fase defensiva com muita força física”, enfatizou.









































