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·15 de novembro de 2025
Flamengo transforma muro da Gávea em mural gigante no aniversário de 130 anos

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·15 de novembro de 2025

No dia em que complets 130 anos, o Flamengo inaugurou a exposição Muros da Gávea, que cobre os 274 metros do muro da sede com um gigantesco painel de memória e identidade rubro-negra. A ação reúne seis artistas convidados para reinterpretar ídolos, símbolos e momentos marcantes da história do clube.
Idealizado pelo presidente Luiz Eduardo Baptista, e desenvolvido em parceria com o coletivo NegroMuro, o projeto transforma a Rua Mário Ribeiro em um corredor artístico que conecta futebol, remo, cultura popular e a devoção da torcida.
“Realizar essa exposição é uma maneira de compartilhar a nossa história, celebrar símbolos e tradições que moldaram o Flamengo e homenagear a Nação. É também uma forma de transformar o muro da Gávea em um espaço de memória e identidade, além de retribuir à cidade”, disse Bap.
Os murais vão de xilogravura ao grafite, passando por referências ao funk carioca, ao rádio, ao remo e às primeiras tradições esportivas do clube. A proposta é fazer do muro da Gávea um espaço permanente de memória e diálogo com a cidade, reforçando a presença cultural do Flamengo além dos gramados.
Em “Mística”, Mateu Velasco usa o urubu em xilogravura como símbolo máximo da resistência e do orgulho rubro-negro, com referências à fé popular e ao improvável que move a Nação. A artista Gugie Cavalcanti assina “Nação”, mural que retrata a arquibancada como força viva e pulsante, marcada pela união de milhões de torcedores.
O NegroMuro apresenta “Ele vibra, ele é fibra”, obra que celebra Érica Lopes, a Gazela Negra, além de homenagear Ary Barroso e Leônidas da Silva, conectando o Flamengo à cultura popular e à construção histórica da identidade negra no esporte carioca.
Em “O manto e a fé rubro-negra”, Dolores Esos mistura o Manto Sagrado, a narração épica de Apolinho no gol de Petkovic e a presença de São Judas Tadeu, unindo devoção, emoção e referências gráficas inspiradas em bandeirões e cartazes esportivos.
Acme assina “Galinho de Quintino, Buck e a Maior do Mundo”, exaltando o trem da torcida, a Charanga Rubro-Negra e colocando Zico como figura central. O mural também celebra Buck, símbolo histórico do remo rubro-negro.
Bruno Big fecha a sequência com “O alvorecer magnético”. A obra revisita a fundação do clube em 1895 e destaca a ligação original com o remo, os barcos batizados com nomes indígenas e o nascimento do Flamengo como expressão de coragem, superação e pertencimento.
A exposição faz parte das celebrações oficiais pelos 130 anos do Flamengo pode ser vista por todos que passam pela Gávea. O projeto tem curadoria de Marco André Tosatth e Pedro Rajão, com produção de Ponte Cultural, Limento Gestão de Eventos e Fla Gávea.
O clube também lançou uma websérie no Youtube, com o primeiro episódio neste sábado, foi homenageado na Câmara dos Deputados, e fará ações de celebração até o dia 20 de novembro.









































