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·21 de maio de 2025

‘Forçar cartão não é crime’, alega defesa de Bruno Henrique à Justiça

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A defesa de Bruno Henrique, atacante do Flamengo, protocolou um pedido de arquivamento do inquérito que apura possível fraude ligada à manipulação de apostas esportivas. O jogador é investigado por supostamente ter forçado um cartão amarelo com o objetivo de beneficiar apostadores. Segundo documento obtido pelo portal LeoDias, a conduta não configura crime previsto na legislação brasileira atual.


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Os advogados argumentam que o ato não visava alterar o resultado da partida, como exige o artigo 200 da Lei Geral do Esporte, e ressaltam que não há previsão legal que criminalize o fornecimento de informações privilegiadas nesse contexto. A defesa cita ainda a CPI das Apostas Esportivas, que recomendou a criação de um novo tipo penal para esses casos, reconhecendo lacunas na legislação vigente.

Outro ponto abordado é o princípio da insignificância, usado para rebater a acusação de estelionato. De acordo com a petição, os valores supostamente ganhos pelos apostadores variam entre R$ 128 e R$ 1.268, somando cerca de R$ 15 mil — quantia considerada irrelevante frente ao faturamento anual das casas de apostas, estimado em R$ 12 bilhões. A prática de forçar cartões também foi tratada como comum no futebol, sendo, segundo a defesa, parte de estratégias táticas já admitidas por jogadores e técnicos.

A petição ainda critica o suposto “excesso” da Polícia Federal ao tentar configurar estelionato em um caso em que o atleta não participou diretamente de apostas e não obteve vantagem financeira. “É ilógico presumir que um jogador com mais de 100 gols e 15 títulos pelo Flamengo prejudicaria seu próprio clube para beneficiar terceiros”, diz o documento. O pedido foi enviado à 7ª Vara Criminal de Brasília, que decidirá se o caso será arquivado ou seguirá para o Ministério Público.

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