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·09 de setembro de 2025

Grêmio e clubes da série A seguem debatendo fair play financeiro

Imagem do artigo:Grêmio e clubes da série A seguem debatendo fair play financeiro

Mesmo que a maior preocupação dos clubes do futebol brasileiro sejam com o restante da atual temporada, a CBF já trabalha com pontos importantes para medidas que serão implementadas nos próximos anos. E a principal pauta que pode atingir o Grêmio e seus rivais é a implementação de fair play financeiro.

A criação de um modelo para a sustentabilidade do futebol nacional e a preservação do equilíbrio da competitividade entre os clubes é o centro de atenção e que está, há cerca de dois meses, oficialmente sendo desenhado entre os envolvidos. A mais recente manifestação sobre o tema foi feita por Cesar Grafietti, consultor da CBF para esta situação.


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Consultor da CBF fala sobre fair play financeiro no Brasil

Em entrevista exclusiva ao site “GE”, Cesar Grafietti destacou que, inicialmente, alguns clubes podem sentir dificuldade na readequação financeira e também descartou de cara que exista um teto de gastos igual para todos: “Eu não posso fazer um clube que fatura R$ 1 bilhão gastar igual a um clube que fatura R$ 200 milhões”, declarou.

Outro ponto importante da entrevista é sobre uma possível limitação de injeção de recursos além das receitas recorrentes dos clubes. Com muitos indo ao caminho de se tornarem SAFs ou Grafietti entende que não faz sentido estabelecer limite neste ponto específico:

“Eu não vejo necessidade no Brasil de fazer qualquer tipo de controle justamente porque a gente está numa fase de transição para SAFs. Só pensar um pouco na lógica. Quando alguém compra uma empresa normalmente ele vai precisar fazer algum tipo de investimento para melhorar infraestrutura, sistema produtivo, às vezes, para trocar gestores. Quando alguém compra uma SAF, ele normalmente vai investir. Vai querer reforçar o clube, montar estrutura. Aqui a gente ainda tem um período em que esse dinheiro é bem-vindo para reforçar a estrutura do futebol.

E é difícil o torcedor entender porque fica esperando o seguinte: “ah, mas o dono do clube está colocando dinheiro e aumentando a competitividade dele”. Faz parte do negócio. Ele está colocando dinheiro porque quer melhorar a qualidade do artigo dele. Com todos os outros controles: não pode atrasar, não pode ter prejuízo, ele vai colocar até o limite para conseguir garantir que essas regras vão ser cumpridas. Eles também têm que colocar dinheiro para pagar dívidas. Tem dinheiro que vai para o futebol e dinheiro que vem para resolver problema de outras gestões.” finalizou.

A previsão inicial da CBF é de que o modelo de Fair Play Financeiro seja entregue até novembro deste ano. A expectativa é de que algumas regras já passem a valer para 2026, com um período de adaptação e adequação para os clubes. Somente na etapa final, as punições serão implementadas.

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