Gazeta Esportiva.com
·24 de junho de 2023
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Convocado para a Copa do Mundo 2014, Hernanes acompanha a busca da CBF por um novo treinador para a Seleção. O ex-meio-campista reprova a espera pela chegada de Carlo Ancelotti, embora seja admirador do técnico italiano. Neste contexto, na visão do ídolo são-paulino, Fernando Diniz é o nome ideal para assumir o Brasil.
“Acho que ele (Ancelotti) era o nome perfeito, mas o momento não é. Não concordo com essa espera, de ficar nesse molho e aguardar até o ano que vem. Nome certo na hora errada”, resumiu Hernanes em entrevista à Gazeta Esportiva durante o lançamento do livro “Carta do Profeta”, realizado na noite de sexta-feira, em São Paulo.
Ancelotti tem contrato com o Real Madrid até o final de junho de 2024 e já afirmou publicamente o desejo de cumprir o acordo até o final. Assim, a CBF, presidida por Ednaldo Rodrigues, estaria disposta a esperar pelo fim do vínculo do treinador com o time espanhol para enfim recebê-lo na Seleção Brasileira.
Questionado sobre o nome ideal para assumir o Brasil de forma imediata, Hernanes cita o atual técnico do Fluminense. “O Diniz, porque é um cara jovem, que tem coragem e uma filosofia bem definida. Com a Seleção, acredito que ele pode um resultado ainda melhor, tendo em vista a qualidade dos jogadores que teria à disposição”, opinou o ex-jogador, que trabalhou com o técnico no São Paulo.
A breve passagem de Ramon Menezes pelo comando da Seleção não empolga Hernanes, ganhador da Copa das Confederações 2013. Encarregado de suceder Tite de forma interina, ele comandou o time canarinho nas derrotas contra Marrocos (2 x 1) e Senegal (4 x 2) e na vitória sobre a frágil Guiné (4 x 1).
“O resultado não veio. Foram três jogos e duas derrotas. Então, é um resultado muito abaixo para a Seleção. Não foi um bom trabalho, eu diria, por isso. Para mim, o resultado é a coisa mais importante. As convocações que ele fez, acho que não tinha nada de mais, nada de menos. A única questão foi que não conseguiu alcançar os resultados que a Seleção Brasileira necessita”, disse Hernanes, medalha de bronze com o Brasil nas Olimpíadas 2008.