Papo na Colina
·07 de novembro de 2025
Hugo Moura perde espaço no Vasco e vira reserva; Diniz explica decisão

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·07 de novembro de 2025

De titular absoluto a opção no banco. Assim tem sido a nova fase de Hugo Moura no Vasco. O volante, que atuou em praticamente todas as partidas da temporada, perdeu espaço após a expulsão contra o Fortaleza e tem começado os jogos entre os reservas sob o comando de Fernando Diniz.
Desde então, Hugo foi banco nas partidas contra Bragantino, São Paulo e Botafogo. Contra o Tricolor paulista, sequer entrou em campo. Nas outras duas, foi acionado apenas quando o placar já estava decidido.
Questionado sobre a ausência do volante e a busca por maior solidez defensiva, Diniz afirmou que o problema da equipe não se resume à presença ou ausência de Hugo Moura. O treinador elogiou Tchê Tchê, atual titular da posição, e explicou que o time precisa encontrar equilíbrio entre marcação e criatividade.

Hugo Moura em ação pelo Vasco no Brasileirão — Foto: Thiago Ribeiro/AGIF
– A qualquer momento eles podem jogar juntos. Não tomamos gol só pela ausência do Hugo Moura. O time não vive só de sustentação. O jogador da posição é o Tchê Tchê. Nada impede que Barros e Hugo atuem juntos. Contra o Fortaleza, o Hugo foi expulso, o Tchê Tchê jogou bem e tivemos sustentação com um a menos. Hoje abrimos o meio-campo, e isso pesou — afirmou Diniz.
Durante o bom momento do Vasco no Brasileirão, Barros e Hugo Moura formaram a dupla titular no meio de campo, responsável por dar força física e equilíbrio. Com essa formação, o time empatou com o Flamengo e venceu Cruzeiro e Bahia. Mas o rendimento do volante caiu nas partidas seguintes, contra Palmeiras, Vitória — quando foi improvisado na zaga — e Fortaleza, onde acabou expulso ainda no primeiro tempo.
– Nada impede de usar Barros e Hugo. O Tchê Tchê estava muito bem antes da lesão. O Barros entrou muito bem. O Hugo vinha muito bem. Se ele não tivesse sido expulso, talvez fosse a dupla ainda. Mas se não criarmos e estivermos sem celeridade, vão culpar o Hugo. Não foi só por uma peça que o time perdeu sustentação — completou o técnico.
Diniz também ressaltou que Hugo Moura é um jogador mais preso na defesa, que raramente ultrapassa a linha da bola. O treinador negou que a presença de Tchê Tchê ou Matheus França tenha desorganizado o time na derrota por 3 a 0 para o Botafogo e destacou que o problema foi coletivo, especialmente nas transições defensivas.
– O Hugo Moura também não é um jogador que se lança muito. Às vezes, quando o time está bem posicionado, ele pode se projetar, mas não é o perfil dele. No segundo gol, estávamos desorganizados, com os zagueiros recuados e alguns jogadores fora de posição — explicou.
Mesmo com a perda momentânea de espaço, Hugo Moura continua sendo um dos atletas mais utilizados do elenco: é o terceiro com mais jogos pelo Vasco em 2025, com 54 partidas, atrás apenas de Léo Jardim (57) e Vegetti (55).

Foto: Matheus Lima/Vasco.
Antes da expulsão contra o Fortaleza, o volante só havia ficado fora por suspensão, pré-temporada ou por ter sido poupado. Ele chegou a ser reserva no fim da passagem de Felipe Loureiro como interino, mas voltou ao time titular com a chegada de Diniz, atuando tanto como volante quanto como zagueiro até as contratações de Cuesta e Robert Renan.
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