Fala Galo
·01 de outubro de 2025
Hulk, o pagador de promessas…

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·01 de outubro de 2025
Foto: Pedro Souza Por: Bruno Tostes
Hulk não vive o seu melhor momento. Acho que nem ele contesta isso. Mas o que parte da torcida tem feito nas redes sociais não combina com o caráter forjado desde 1908 por todos nós, atleticanos. Na internet, tudo ganha holofote. As críticas desrespeitosas que Hulk tem recebido não representam a MASSA. Mas ainda assim, chegam até ele e sua família. E machucam. Machucam quem tanto fez por nossa camisa.
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E pensar que em 2021 ele chegou aqui aos 34 anos prometendo tirar o Galo da fila do Brasileirão. Sim, ele disse que vinha para isso. E cumpriu. Carregou o time quase que literalmente nos ombros. O Brasileiro era um sonho coletivo — até para quem havia vivido o título de 1971. A festa foi inesquecível. Crianças, jovens, veteranos… até quem já não estava mais aqui fez parte de alguma forma. Todos juntos, todos felizes, e por quê? Porque Hulk cumpriu o que prometeu.
De lá para cá, títulos com o time, números individuais que o colocaram entre os maiores da história. Hulk já havia se tornado eterno. Mas suas atitudes fora de campo só reforçaram esse conceito Pergunte a qualquer atleticano que mora fora de BH qual jogador mais dá atenção em hotéis e aeroportos… a resposta será sempre a mesma. Hulk respeita o atleticano. Sua família virou atleticana. Seu Gilvan, o pai, é praticamente a personificação do Galo Doido! Resumindo, Givanildo se tornou um de nós!
E isso tudo fica ainda mais especial quando lembramos da nossa essência atleticana. A ATLETICANIDADE!
Em tempos de podcasts, reels e lives, já perdi a conta de quantos cortes vi de jogadores, técnicos, dirigentes, jornalistas e ex-atletas exaltando a paixão, a intensidade, a FORÇA da torcida do GALO. Sempre foi o nosso diferencial, reconhecido por todo o futebol brasileiro.
Antes as discussões de futebol aconteciam nas escolas, faculdades, nos botecos e no trabalho. Era preciso estar com alguém para falar de bola. E é justamente isso que torna o futebol tão apaixonante! Quem gosta, entende. Ou pelo menos acha que entende… e, claro, adora expor sua opinião numa roda de conversa.
As redes sociais mudaram esse jeito de viver o futebol. O torcedor está sozinho, mas fala para muitos! A informação chega mais rápido, em diferentes formatos e abordagens. Tudo bem, cada um absorve o que lhe interessa. Mas há um ponto que mudou demais: o barulho que uma parcela pequena da torcida consegue fazer. Desrespeito, polêmica e agressões dão mais engajamento. Infelizmente…
Não vi Reinaldo em sua plenitude. Vi Éder já experiente. Não vi Cerezo. Mas vi Victor se tornar santo. E, graças a Deus, pude presenciar o Bruxo desfilar sua arte com a camisa do Galo. E eu vi Hulk…
Na pandemia tive o prazer de entrevistá-lo para a extinta Rádio da Massa. Mesmo à distância, deu para sentir o quanto ele valoriza o Atlético e, acima de tudo, ele entende o efeito que o Galo causa em nós. Ele falou como se fosse um atleticano desde sempre, entendendo quem somos, quais rivais não suportamos e o que é inegociável para nós.
Hulk, você ainda está aqui. E eu acredito: essa fase ruim vai passar. Mas, justamente por isso, é hora de reforçar o que talvez nunca seja dito o suficiente: obrigado. Não há medida para a gratidão que sinto por tudo o que já fez, faz e ainda fará por nós. Você sabe que tê-lo do nosso lado fez o atleticano feliz — mas, acredite, esse sentimento é maior do que você pode imaginar.
Ah, e quanto às críticas: quando feitas com critério e respeito, fazem parte. Filtre-as, use-as a seu favor. Mas, pelo amor de Deus, treine sua mente para ignorar os comentários sem memória e sem respeito. Eles não traduzem — nunca traduzirão — o sentimento real do atleticano por você.
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