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·07 de novembro de 2025

Ídolo do Flamengo revela que quase desistiu da carreira: “decepção muito grande”

Imagem do artigo:Ídolo do Flamengo revela que quase desistiu da carreira: “decepção muito grande”

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Reconhecido por muitos como o maior ídolo da história do Flamengo, Zico estreiou profissionalmente pelo time carioca em 29 de julho de 1971. Além do sucesso com a camisa 10 Rubro-Negra, Zico também marcou época com a seleção brasileira.


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Mas nem tudo foram conquistas e aplausos. Em participação no programa Resenha, que será exibido nesta sexta-feira (7), às 22h (de Brasília), no Disney+, o ex-jogador abriu o jogo sobre um dos momentos mais difíceis da carreira: quando ficou fora dos Jogos Olímpicos de 1972 e pensou em abandonar o esporte.

O episódio ocorreu antes de o Galinho se consolidar como estrela do futebol brasileiro. Após brilhar no Torneio Pré-Olímpico Sul-Americano de 1971, Zico esperava ser chamado pelo técnico Vicente Feola para a Olimpíada de Munique, mas acabou preterido. A exclusão teve um impacto profundo.

Vi meu irmão parar de jogar com 26 anos por causa de injustiça no futebol. Por não acreditar em um treinador, que era famoso. Vi isso dentro da minha casa. Um treinador pede para você voltar a jogar na categoria de base, você volta, é artilheiro e campeão, mas quando chega na convocação para você não está. A decepção foi muito grande. Cheguei em casa e falei para o meu pai que não queria mais jogar futebol, queria estudar. Liguei para o Flamengo, o clube entendeu, meu pai também, mas ele ficou muito magoado, já que eu era o único filho que estava no Flamengo, e isso também me chateou – contou.

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Zico, ídolo do Flamengo. (Foto: Masashi Hara/Getty Images)

O baque não se limitou à seleção. Sem perspectivas no time principal do Flamengo, o jovem atacante viu sua trajetória ameaçada.

Quando chegou em 1972, o técnico do profissional disse que não ia contar comigo, era um direito dele. Não jogava e não treinava. Quando chegou no meio de fevereiro, o treinador do Flamengo (Antoninho) veio falar comigo e voltei a jogar na base do clube, mas quando chegou na hora da convocação eu não estava. Me falaram depois que fui precipitado, que o Flamengo não teve culpa de nada, mas me ajudaram, e eu segui. Foi a única vez que pensei em parar de jogar. – disse o ex-jogador.

A decepção, entretanto, ficou ficou no passado. Zico acabou transformando a frustração em motivação e, no Flamengo, construiu uma história lendária, com títulos e recordes. Com a camisa da seleção, ele defendeu o Brasil em três Copas do Mundo (1978, 1982 e 1986 ) e se tornou símbolo de uma geração inesquecível.

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