Importante relato sobre a situação financeira do Inter visando 2026 | OneFootball

O presidente do Internacional, Alessandro Barcellos, foi taxativo ao abordar o futuro financeiro do clube durante entrevista concedida nesta semana. Em meio a um cenário de reestruturação profunda no Departamento de Futebol e pressão política, o mandatário afirmou estar “disposto a mudar processos e cortar na carne” para entregar o Inter, ao final de sua gestão em 2026, em condições melhores do que as atuais.

Barcellos classificou o momento como uma oportunidade decisiva para repensar a postura do clube em relação ao endividamento, admitindo que decisões difíceis precisarão ser tomadas, inclusive com impactos políticos relevantes. Segundo ele, o Inter só retomará sua força esportiva quando restabelecer sua credibilidade financeira e voltar a operar dentro de padrões sustentáveis.

O presidente foi direto ao afirmar que 2026 não será um ano para promessas de títulos, mas para reconstrução. “Vai ser um ano de recuperação. Não vamos prometer títulos, vamos prometer muito trabalho”, disse. Ele também revelou já ter alinhado esse discurso com Abel Braga, recém-oficializado no Departamento de Futebol e peça-chave do novo organograma colorado.

Barcellos destacou que o foco do próximo ciclo será a reestruturação financeira, vista como ponto de partida para qualquer reconstrução esportiva. Segundo o dirigente, a prioridade será devolver ao Inter a credibilidade no mercado, algo que considera fundamental após um período marcado por dívidas, instabilidade e custos elevados.

“Nós precisamos fazer uma estruturação financeira no Clube, e esse é o desafio. Aí está a origem de toda essa discussão, uma reestruturação financeira necessária, porque vai ser o momento”, afirmou. O presidente reforçou que, para isso, o Inter pode ter de sacrificar expectativas esportivas imediatas e adotar um projeto mais sóbrio, com foco em remontar o elenco, ajustar carências e formar uma base que permita um crescimento sólido a médio prazo.

Com Barcellos defendendo publicamente uma gestão mais austera e Abel atuando como articulador no futebol, o Inter começa a desenhar um 2026 de transição — mas também de reconstrução estrutural, onde o equilíbrio financeiro volta a ser prioridade absoluta.