Ingressos da Copa do Mundo 2026 terão preços dinâmicos e podem ser os mais caros da história | OneFootball

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·04 de setembro de 2025

Ingressos da Copa do Mundo 2026 terão preços dinâmicos e podem ser os mais caros da história

Imagem do artigo:Ingressos da Copa do Mundo 2026 terão preços dinâmicos e podem ser os mais caros da história

A Fifa anunciou, nesta quinta-feira (4), que os ingressos para a Copa do Mundo de 2026 terão preços dinâmicos, ou seja, os valores vão variar de acordo com a procura. A divulgação inicial já gerou polêmica: os lugares mais caros para a final, que será disputada no MetLife Stadium, em Nova Jersey, custam 6.730 dólares (R$ 36,7 mil). Já os bilhetes mais baratos para a fase de grupos começam em torno de 50 euros (R$ 320).


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A venda acontecerá em três fases. A primeira começa em 10 de setembro, quando torcedores com cartão ‘VISA’ poderão se inscrever em um sorteio para comprar até 40 ingressos, sendo no máximo quatro por partida. Entre o fim de outubro e o início de dezembro, haverá uma nova etapa para quem não possui cartão ‘VISA’. Depois, em 5 de dezembro, logo após o sorteio da Copa, começa a venda por ordem de chegada, em que os ingressos restantes serão disponibilizados aos mais rápidos.

A Fifa dividirá os bilhetes em quatro categorias conforme a localização nos estádios. A Categoria 1 corresponde ao anel inferior, a Categoria 2 aos setores intermediários e as Categorias 3 e 4 ao anel superior. Os ingressos mais baratos estão na Categoria 4, mas a Fifa ainda não informou quantos serão oferecidos nem qual será a proporção em relação às demais categorias. Além disso, os torcedores não poderão escolher assentos específicos, somente a categoria.

Modelo de ingressos semelhante ao Mundial de Clubes

A Fifa já testou esse modelo de preços variáveis no Mundial de Clubes de 2025. Na ocasião, a demanda acabou sendo superestimada, o que provocou quedas bruscas nos valores, mas mesmo assim muitos estádios ficaram com lugares vazios. Ainda assim, a entidade mantém a estratégia, afirmando que ela ajuda a aumentar a receita e a equilibrar a ocupação.

A meta da Fifa é arrecadar US$ 3 bilhões, aproximadamente R$ 16,4 bilhões, somente com ingressos e pacotes de hospitalidade. Assim, a entidade poderá superar o recorde de público e receita da Copa de 1994, também realizada nos Estados Unidos.

Apesar disso, muitos torcedores têm reagido de forma bastante negativa. Muitos classificam a medida como injusta e acusam a Fifa de pensar apenas no lucro, enquanto outros lembram o modelo da Uefa, que na última Eurocopa ofereceu bilhetes a preços populares, garantindo estádios cheios.

Logística complicada

Além do preço, os fãs também precisam lidar com os custos de logística, já que a Copa vai acontecer nos Estados Unidos, Canadá e México. Quem quiser acompanhar partidas em diferentes cidades terá que arcar com despesas significativas de viagem e hospedagem.

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