JP, Kaio Jorge, Marcos Leonardo? A hora da verdade para o 9 da seleção na Copa | OneFootball

A menos de um ano para a Copa do Mundo de 2026, o Brasil já tem vaga na disputa. Um setor da equipe de Carlo Ancelotti, no entanto, ainda está em aberto: o comando de ataque.

Nesta segunda-feira (25), o técnico da seleção convoca o grupo que vai disputar as duas últimas rodadas das Eliminatórias, diante de Chile e Bolívia. A lista promessa ser uma espécie de vestibular, com a observação de diversos jogadores.

Entre os centroavantes, o ano atual é especial para dois jogadores criados no Santos e que nunca vestiram a Amarelinha. Depois de passar sem brilho pelo Benfica, Marcos Leonardo é o homem-gol do Al Hilal - no recorte de 2025, o artilheiro balançou as redes 21 vezes e foi o artilheiro do Mundial de Clubes.

Apesar disso, o jogador pode estar de saída do time árabe. Com o limite de oito estrangeiros, o técnico Simone Inzaghi pretende usar o atleta apenas em competições continentais - algo impensável para a Marcos Leonardo que, agora, pode voltar à Europa.

Outra cria do Peixe em alta é Kaio Jorge, destaque do Cruzeiro. No fim de semana, o principal goleador do Brasileirão marcou o tento da vitória sobre o Internacional e aumentou sua contagem.

Já são 15 bolas na rede no nacional, já superando os artilheiros da edição passada, e 17 na temporada de 2025 como um todo. O jogador ainda soma cinco assistências e estaria na pré-lista de Carlo Ancelotti. No melhor momento de sua carreira, Kaio Jorge mais do que dobrou suas temporadas na carreira com mais contribuições para gol.

Outro jovem centroavante que está em alta é João Pedro, adquirido pelo Chelsea durante o Mundial de Clubes. O atacante estreou pelo clube com gols diante do Fluminense, clube que o formou, e, no fim de semana, anotou o seu e deu duas assistências na goleada dos Blues sobre o West Ham.

No recorte de 2025, são 13 gols para JP. A tendência é que a transição do Brighton para o Chelsea acarrete em um aumento na média de gols do centroavante de 23 anos.

Além desses jogadores, Carlo Ancelotti pode optar por nomes mais tarimbados. Um deles é Richarlison, que foi comando pelo italiano no Everton e faz temporada de recuperação pelo Tottenham. Ainda há opções como Pedro, Igor Jesus, Evanilson, Endrick, Gabriel Jesus, entre outros.

Ainda há tempo para um 9?

Na partida que culminou com a classificação para a Copa do Canadá, México e Estados Unidos, a seleção brasileira atuou sem um atacante de ofício na vitória contra o Paraguai, pelo placar mínimo, na Arena do Corinthians.

Matheus Cunha foi uma espécie de segundo atacante, responsável por abrir espaços para os homens mais velozes da equipe. Vini Júnior, Raphinha e Martinelli tiveram liberdade de movimentos e a seleção construiu bons momentos com essa abordagem.

Historicamente, no entanto, Ancelotti se acostumou a trabalhar com uma referência à frente. Pipo Inzaghi, Shevchenko, Karim Benzema e Cristiano Ronaldo são os principais centroavantes que Carletto treinou. Se o nível dos atuais atacantes do Brasil não está no patamar desses jogadores, ainda é possível encontrar a peça certa para encaixar no comando de ataque. O técnico da seleção terá mais quatro convocações para descobrir quem é esse jogador...