Jogada10
·03 de setembro de 2025
Julgamento de Bruno Henrique, do Flamengo, no STJD, será nesta quinta-feira; entenda

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·03 de setembro de 2025
O dia 4 de setembro será decisivo para a sequência da carreira de Bruno Henrique, atacante do Flamengo. Afinal, o jogador será julgado, a partir de 9h (de Brasília), na sede do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), no Rio de Janeiro. Ele é acusado de supostamente ter forçado um cartão amarelo e beneficiado apostadores em 2023, em um jogo contra o Santos, no Mané Garrincha, pelo Brasileirão.
Em primeiro lugar, a entidade arquivou a denúncia, que ganhou novos elementos e voltou à pauta. Mesmo com a investigação, o atleta segue sua rotina normal com a camisa rubro-negra, baseado na presunção de inocência. Ele, inclusive, estufou a rede na goleada por 8 a 0 sobre o Vitória pelo Campeonato Brasileiro.
Vale lembrar que a denúncia da Procuradoria do STJD segue vários artigos do CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva). Entre eles, art. 243, §1º; art. 243-A, parágrafo único; art. 184 e art. 191, III. Além do artigo 65, II, III e V, do regulamento geral de competições da CBF de 2023. As penas acumuladas vão de suspensão de 360 a 720 dias; suspensão de 12 a 24 partidas e três multas de R$ 100 a R$ 100 mil.
Em abril, a Polícia Federal indiciou Bruno Henrique, com a acusação de fraude esportiva, pautada no artigo 200 da Lei Geral do Esporte. Ela se refere a fraudar, por qualquer meio, ou contribuir para uma fraude, de qualquer forma, em relação ao resultado de competição esportiva ou evento a ela associado. A pena inicial é de dois a seis anos de reclusão.
Além disso, também fazem parte da investigação Wander Nunes Pinto Júnior (irmão do atleta), Ludymilla Araújo Lima (esposa de Wander) e Poliana Ester Nunes Cardoso (prima do jogador), e Andryl Sales Nascimento dos Reis, Claudinei Vitor Mosquete Bassan e Douglas Ribeiro Pina Barcelos (amigos de Wander, segundo as investigações). Ludymilla e Poliana ficaram fora da lista de denunciados do STJD.
A investigação da Polícia Federal teve início em agosto do ano passado. Em novembro, o jogador e outros suspeitos passaram por uma operação de busca e apreensão. Investigadores extraíram conversas do celular de Wander que embasaram o indiciamento dos suspeitos.
Dessa forma, BH teria informado a Wander que tomaria um cartão amarelo em jogo contra o Santos, disputado em Brasília, em novembro de 2023. Por fim, as bets estranharam o volume de dinheiro no cartão do atacante.
“Bruno Henrique foi punido com cartão em um lance em que, obviamente, sequer falta houve. É absurda a alegação de que tomar um cartão nesse lance, em que sequer falta houve, tinha como objetivo influenciar no resultado da partida ou do campeonato que estava em disputa. O próprio STJD já havia antes arquivado o caso que se baseava nas mesmas alegações e a Defesa do atleta demonstrará que a nova acusação também merece ter esse mesmo desfecho”.