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·17 de junho de 2024

Justiça desiste de achar Marcelinho Carioca e aciona alternativa em processo

Imagem do artigo:Justiça desiste de achar Marcelinho Carioca e aciona alternativa em processo

-jogaA Justiça de São Paulo decidiu citar Marcelinho Carioca, ídolo do Corinthians, por edital após três anos de tentativas fracassadas para localizá-lo. O ex-jogador deve responder a uma cobrança de dívida de 123 mil reais, movida por uma advogada que alega ter pago pelo tratamento da mãe de Marcelinho, Sueli, em um hospital. A informação é do “Uol”.

O juiz Silas Dias de Oliveira Filho, da 5ª Vara Cível do Foro de Santo André, ordenou a citação, publicada recentemente no Diário Oficial. Esse método excepcional de citação é utilizado após esgotar todas as outras possibilidades de contato.


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Ex-jogador foi citado por edital; ele se defende – Foto: Reprodução de TV

Marcelinho Carioca foi procurado em diversos endereços

Em agosto de 2021, a Justiça fez a primeira tentativa de localizar Marcelinho, mas a carta de citação foi recebida por um porteiro. Em julho de 2022, um funcionário do prédio informou que o ex-jogador havia se mudado. O tribunal então tentou citar Marcelinho em seus locais de trabalho. No ano passado, oficiais de Justiça buscaram-no em uma rádio em Guarulhos e na Secretaria Municipal de Esportes de Itaquaquecetuba, mas sem sucesso.

Buscas posteriores pelos sistemas Sisbajud, Renajud e Infojud, além de tentativas em outros endereços, também falharam. Contudo, em abril deste ano, o tribunal optou pela citação por edital.

Claudia Cristine Ferreira, autora da ação, ironizou a dificuldade de localizar Marcelinho em uma petição enviada ao tribunal em fevereiro. Ela destacou que ele frequentemente se esquiva das citações, apesar de possuir um resort em Atibaia. Além disso, Claudia criticou a postura de Marcelinho, afirmando que ele evita responsabilidades,e que ela estaria sendo prejudicada.

Entenda o caso

No processo judicial, Claudia Ferreira, que atuava como advogada de Ronan Maria Pinto, ex-presidente da empresa Saged (Santo André Gestão Empresarial Desportiva Ltda), alega que prestava serviços não remunerados adicionalmente para clientes e terceiros relacionados a Ronan. Aliás, entre esses terceiros estava Marcelinho, ex-jogador do Santo André entre 2007 e 2009.

Claudia afirma que, durante a internação de Sueli, mãe de Marcelinho, no Hospital do Câncer, Ronan pediu que ela fosse transferida para o Hospital Sírio-Libanês devido ao agravamento de sua condição de saúde.

Como Marcelinho estava em concentração e não podia acompanhar sua mãe, Ronan solicitou que Claudia cuidasse da situação, assinando contratos médicos como avalista e custeando o atendimento emergencial. Por ter arcado com as despesas do tratamento, Claudia entrou na Justiça cobrando R$ 123 mil de Marcelinho.

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Advogado defende que Marcelinho não tem relação com ação – Foto: Reprodução / TV

Advogado diz que judiciário falhou

O advogado de Marcelinho, Marlon Reis, afirmou que o ex-jogador não foi encontrado por uma falha do judiciário.

“Apenas recentemente tomamos conhecimento da existência do processo mencionado. É importante ressaltar que o Marcelinho não foi citado no seu endereço atualizado, o que revela uma falha no procedimento de notificação que não lhe pode ser atribuída”, afirmou.

Marcelinho Carioca nega ser responsável pela dívida

“No tocante ao mérito da ação, cumpre esclarecer que, conforme consta na própria petição inicial apresentada pela autora, Cláudia Ferreira, nenhuma responsabilidade pelas despesas a que ela se refere podem ser atribuídas a Marcelinho. Toda responsabilidade econômica pelo ocorrido recai exclusivamente sobre o Esporte Clube Santo André e seu então presidente, Ronan Maria Pinto”, continuou.

“Em nenhum momento o Marcelinho participou de qualquer negociação ou ajuste financeiro relacionado a este episódio, o que é afirmado na ação pela própria autora, sendo as decisões tomadas unicamente pela gestão do clube. Assim, a tentativa de atribuir a ele qualquer obrigação financeira relacionada a esses fatos é desprovida da mínima fundamentação legal”, finalizou.

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