Mercado do Futebol
·08 de abril de 2021
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No jogo entre Cádiz e Valência no final de semana, Mouctar Diakhaby deixou o campo após alegar ter sido chamado de “negro de merda” por Juan Cala. Dessa forma, a La Liga chamou especialistas para analisar os áudios da partida e encontrar o momento do ocorrido.
Assim, para apoiar o seu jogador, o Valência deixou o campo por cerca de 20 minutos. Mas voltou ao jogo depois sem Diakhaby, que foi substituído. O árbitro da partida, David Medié, incluiu os relatos sobre os insultos na súmula do jogo. O Cádiz, que venceu o jogo por 2 a 1, emitiu um comunicado após a partida dizendo ser “contra qualquer situação de racismo ou xenofobia”, além de falar que não duvida da honestidade de seus atletas.
Sendo assim, a liga espanhola abriu uma investigação para apurar o ocorrido. Agora, no entanto, alegam não ter provas para a acusação de injúria racial feita por Diakhaby, contra Juan Cala. Disseram que as palavras detectadas foram “merda”, “me deixa em paz” e “desculpa, não se irrite”. Nesse sentido, resolveram encerrar o caso sem punição.
Na terça-feira (06), Mouctar Diakhaby, falou sobre o ocorrido em suas redes sociais, mostrando acreditar que encontrariam as provas necessárias. O atleta disse ainda “hoje me sinto bem, mas me doeu muito. É a vida, mas espero que a liga espanhola consiga ter provas para que tudo fique claro e possa tomar atitudes. E quero agradecer ao Valência, aos meus companheiros, aos meus treinadores e aos torcedores pelo carinho e apoio que me deram. E quero dizer que estou bem. Obrigado”.
A investigação contou uma equipe para limpar o ruído dos microfones de captação de som ambiente e também com uma de especialistas em leitura labial. Apesar da informação de que não foram encontradas provas que confirmem a acusação, a Federação Espanhola de Futebol, no entanto, seguirá com a investigação aberta.
FOTO DE CAPA: Twitter Valência FC