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·06 de outubro de 2025
Líder de Organizada culpa fraco bastidor do São Paulo por assalto no Morumbi

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Líder de Organizada culpa fraco bastidor do São Paulo por assalto no Morumbi
Líder da principal organizada do São Paulo, Baby, atribuiu a derrota no Choque-Rei a um “assalto” no Morumbi e criticou duramente a fragilidade de bastidores do clube, afirmando que o Tricolor “está largado” e sem profissionais capacitados para blindar o futebol em momentos de pressão sobre a arbitragem e a gestão esportiva. Em publicações recentes, o dirigente da Independente descreveu que, em outros tempos, o árbitro não deixaria a zona mista “dando risada e assobiando”, cobrando postura institucional e presença política para defender os interesses do clube dentro e fora de campo. As manifestações ocorreram no rastro das reclamações oficiais do São Paulo sobre erros de arbitragem no clássico, o que elevou o tom das críticas das arquibancadas à condução do jogo e à atuação do VAR.
Baby também conectou a indignação do momento ao modelo político são-paulino, defendendo o fim do Conselho Vitalício e o voto do sócio-torcedor como medidas estruturais para reduzir a influência de grupos internos e fortalecer a representatividade da torcida nas decisões do clube. Em notas e posts, a organizada argumenta que apenas mudanças estatutárias com transparência, auditoria externa e modernização do CT podem reposicionar o São Paulo competitivamente e encerrar o “ciclo do mais do mesmo” nas gestões recentes. A pauta tem sido reiterada em convocações de protesto nas redondezas do Morumbi e nas redes sociais da torcida.
O ambiente ficou ainda mais inflamado após a confirmação de que a CBF não divulgará os áudios do VAR do clássico, pois o protocolo só prevê publicação quando o árbitro de campo vai ao monitor, o que não ocorreu nos lances questionados, reforçando a percepção de falta de transparência denunciada por torcedores e pela organizada. Enquanto ex-árbitros apontaram possível pênalti em Tapia e defenderam a liberação dos diálogos para esclarecer critérios, a entidade informou o afastamento da equipe de arbitragem para reciclagem, medida que não satisfez as demandas das arquibancadas por accountability imediato.
No curto prazo, a Independente promete manter pressão contínua por respostas e reformas, condicionando apoio pleno no estádio a compromissos concretos da diretoria com governança, meritocracia e proteção do elenco nos bastidores, especialmente em jogos de grande apelo e rivalidade. A leitura da organizada é que sem presença forte nos gabinetes, comunicação assertiva e alinhamento institucional, o São Paulo seguirá vulnerável a decisões controversas e perderá capital político no cenário nacional, alimentando a crise esportiva e o descontentamento nas arquibancadas.