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·10 de setembro de 2025

Luis Suárez marca 4 vezes e Colômbia elimina a Venezuela: 6 a 3

Imagem do artigo:Luis Suárez marca 4 vezes e Colômbia elimina a Venezuela: 6 a 3

A Venezuela deu adeus ao sonho da primeira Copa do Mundo e seu pesadelo foi um certo colombiano chamado Luís Suárez. Nesta terça-feira, 8/9, diante de mais de 50 mil torcedores que lotaram o Monumental, em Maturín, os venezuelanos sonhavam em sustentar o sétimo lugar na tabela e, assim, avançar à repescagem para a Copa do Mundo. Era vencer e não depender de ninguém. Porém, diante da Colômbia, pela última rodada das Eliminatórias, perdeu de virada por 6 a 3, com quatro gols do carrasco Luis Suárez. A derrota até poderia valer a classificação. Mas a Venezuela precisaria de um tropeço da Bolívia diante do Brasil. Entretanto, os bolivianos venceram a Seleção Brasileira por 1 a 0, em Los Altos. Assim, foi a Bolívia que terminou em sétimo lugar, superando os venezuelanos na tabela: 20 a 18.

A Venezuela fez um gol logo aos dois minutos, com Segovia. Mina empatou aos dez, mas Josef Martínez recolocou a Venezuela na frente. Porém, ainda no primeiro tempo, a Colômbia empatou com Luis Díaz.  Veio o segundo tempo  e o xará do uruguaio Luisito Suárez que defende o Sporting  de Lisboa fez mais três gols.  Rondón chegou a descontar, mas Córdoba fechou a goleada em 6 a 3.


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Luis Suárez disputa a bola com Segóvia. Atacante colombiano do Sporting-POR  fez quatro neste 6 a 3  sobre os venezuelanos. Foto:  Edilzon Gamez/Getty Images

Os classificados

A última rodada começou com as seis seleções classificadas diretamente para a Copa já definidas: Argentina, Brasil, Uruguai, Equador, Colômbia e Paraguai. Como Peru e Chile já estavam eliminados, a única disputa em aberto era pela sétima colocação, que garante a vaga na repescagem, e pela definição do terceiro eliminado. Com a derrota, a Venezuela ficou nos 18 pontos, enquanto a Bolívia foi aos 20 pontos. A liderança foi da Argentina (38 ponots) seguidos de Equador (29). Colômbia, Uruguai, Brasil e Paraguai, todos com 28 pontos. Pelo saldo o Brasil terminou em mosdestíssimo quinto lugar.

Os elétricos 11 primeiros minutos

O ambiente era de extrema confiança para a torcida venezuelana, que apoiou intensamente sua equipe. Em casa, a seleção mantinha uma invencibilidade impressionante: quatro vitórias e quatro empates em oito partidas como mandante. Bastava manter esse retrospecto positivo para garantir o inédito avanço à repescagem. E a Venezuela entrou com um time muito ofensivo. Nada de 3-5-2 ou 5-3-2. Um clássico 4-3-3 com José Martínez (Corinthians) de volta ao time, Bello chegando próximo do trio de ataque Rondón, Josef Martínez e Soteldo. Já a Colômbia entrou com Richard Ríos e James Rodríguez, que a imprensa local dava como prováveis poupados. Tudo para tentar impor seu jogo.

O duelo começou a mil por hora. Logo aos dois minutos, Segovia abriu o placar para a seleção da casa após jogada de Rondón pela direita, que rolou a bola na entrada da área. A Colômbia respondeu rápido: aos 10 minutos, Mina empatou de cabeça após cobrança de escanteio de James Rodríguez, calando o estádio por alguns instantes.  No entanto, a Venezuela retomou a liderança no placar um minuto depois. Segovia apareceu novamente em jogada pela direita, finalizou de fora da área, o goleiro Mier deu rebote, e Josef Martínez  (atacante do San Jose Earthquakes/EUA) completou para o gol: 2 a 1.

Colômbia empata ainda no 1º tempo

O jogo, depois do início elétrico, ficou um pouco mais cadenciado. Assim, um grande lance rolou apenas aos 37. Josef Martínez quase fez golaço de bicicleta, mas a bola estourou no travessão com o goleiro Mier batido. O lance acordou a Colômbia, que voltou ao ataque e empatou aos 41. Em jogada que começou com James Rodríguez, Richard Ríos cruzou para Luis Díaz ajustar, e Luis Suárez (jogador do Sporting) completou para o gol.

Show histórico de Luis Suárez

Começou o segundo tempo e a coisa complicou ainda mais para a Venezuela. Aos três minutos, James Rodríguez, que na seleção da Colômbia joga o fino, deu passe inteligente para Luis Suárez pela esquerda. O atacante saiu da marcação e bateu para fazer o terceiro gol colombiano. Naquele momento, com a derrota em casa e a Bolívia vencendo o Brasil, ou a Venezuela virava, ou o Brasil empatava o jogo, ou a vaga Vinotinto na repescagem iria para o ralo.

E nada que está ruim não possa piorar. Um contra-ataque aos dez chegou aos pés de Luis Díaz, que lançou Luis Suárez pela esquerda. O chute foi sem chance para Romo: 4 a 2. Teve mais. Uma rápida trama pela esquerda, cruzamento e quem estava lá para tocar para o gol vazio? Luis Suárez, em seu quarto gol.

Cheia de atacantes, a Venezuela esboçou uma reação, pois Savarino quase marcou aos 29 e, aos 30, chutou para rebote de Mier que Rondón concluiu para fazer o terceiro gol vinotinto. No minuto seguinte, Kelsy perdeu o que seria o quarto gol. E o que a Colômbia fez? Em contra-ataque, Córdoba mandou para a rede: 6 a 3 nesse jogo muito louco. E a então invicta em casa, nocauteada, não tinha forças para nada. O jeito era torcer desesperadamente por um gol brasileiro contra a Bolívia, em jogo que ainda tinha cinco minutos após o término do duelo em Maturín. Mas ficou mesmo 1 a 0 para os bolivianos.

Adeus ao sonho.

VENEZUELA 3X6 COLÔMBIA

Eliminatórias da América do Sul  – 18ª rodada (última) Data: 9/9/2025 Local: Estádio Monumental, Maturín (VEN) Gols: Segóvia, 2’/1ºT (1-0); Mina, 10’/1ºT (1-1); Josef Martínez, 11’/1ºT (2-1); Luis Suárez, 41’/1ºT (2-2); Luis Suárez, 4’/2ºT (2-3); Luis Suárez, 14’/2ºT (2-4);Luis Suárez, 22’1/2ºT (2-5); Rondón, 30’/2ºT (3-5); Córdoba, 32’/2ºT (3-6) VENEZUELA:  Romo; Aramburu, Wilker Ángel, Nahuel Ferraresi e Miguel Navarro (Kelsy, 17’/2ºT); José Martínez, Segóvia (Casseres, 27’/2ºT) e Bello (Murillo, 17’/2ºT); Rondón, Josef Martínez (Savarino, 23’/2ºT) e Soteldo Técnico: Fernando “Bocha” Batista COLÔMBIA: Mier; Daniel Muñoz, Dávinson Sánchez, Mina e Angulo; Richard Ríos, Kevin Castaño (Árias, 30’/2ºT), Lerma (Portilla, 40’/2ºT) e James Rodríguez (Quintero, 22’/2ºT); Luis Díaz e Luis Suárez (Córdoba, 22’/2ºT); Técnico: Nestor Lorenzo Árbitro: Wilton Sampaio (BRA) Auxiliares: Bruno Pires e Bruno Boschilia (BRA) VAR: Wagner Reway (BRA)

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