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Maior título da minha vida foi ajudar o SPFC a voltar a ser temido, diz Rafinha

Rafinha, ex-lateral e capitão do São Paulo FC, revelou em entrevista ao programa “Boteco com o Chula” que a maior alegria de sua passagem pelo Tricolor não foi apenas conquistar títulos, mas ajudar o clube a voltar a ser respeitado e temido no futebol brasileiro. Em suas palavras, a verdadeira conquista foi contribuir para que o São Paulo recuperasse a força e o prestígio, fazendo com que o adversário encarasse o time no Morumbi como um adversário temível novamente. Essa reconstrução, segundo ele, foi o melhor título de sua vida, reconhecendo o valor de devolver a confiança e o orgulho à nação são-paulina.

“A minha maior alegria na passagem do São Paulo foi ajudar a colocar o clube de volta nas disputas por títulos. Ser campeão é gostoso, claro que é, mas ajudar a colocar o São Paulo de volta aos trilhos de ver pessoas falando: ‘caralho, vamo jogar contra o São Paulo no Morumbi, fudeu.’ Essa reconstrução foi o melhor título da minha vida.”

Durante sua trajetória no São Paulo, Rafinha conquistou a histórica Copa do Brasil de 2023, a primeira do clube na competição, e a Supercopa do Brasil de 2024, exercendo papel fundamental como capitão e líder dentro e fora de campo. Com mais de 20 anos de carreira e 31 títulos conquistados em clubes renomados internacionalmente, como Bayern de Munique e Flamengo, o lateral viveu um momento especial ao ajudar a revitalizar o São Paulo, que passava por um período difícil de reconstrução esportiva e administrativa.

Mais do que os troféus, Rafinha valorizou a liderança e o impacto que teve no ambiente do clube. Ele destacou a importância de mudar a mentalidade do time, criando um espírito vencedor que se refletisse dentro e fora do campo. Para o capitão, ver o São Paulo novamente como um adversário temido é um legado que ultrapassa qualquer taça, simbolizando a volta do clube aos trilhos das grandes conquistas nacionais e internacionais.

Ao anunciar sua aposentadoria do futebol profissional, Rafinha encerra um ciclo vitorioso e emocionante no São Paulo, deixando uma marca de garra, profissionalismo e paixão pelo clube. Seu depoimento reforça a conexão com a torcida e o papel de liderança que exerceu, celebrando o reencontro do clube com sua grandeza e a esperança de novos títulos no futuro próximo. Para os são-paulinos, Rafinha não foi apenas um vencedor, mas um símbolo de resiliência e reconstrução.