Papo na Colina
·29 de outubro de 2025
Motivos que mudaram a realidade do Vasco para brigar por vaga na Libertadores

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·29 de outubro de 2025

O Vasco da Gama vive um novo momento no Campeonato Brasileiro. A equipe que há três meses lutava para escapar do rebaixamento agora sonha alto — e briga por uma vaga na Libertadores de 2026. A vitória por 3 a 0 sobre o Red Bull Bragantino, no último domingo (26), fora de casa, foi a quarta consecutiva do time comandado por Fernando Diniz, que chegou aos 42 pontos e ocupa a oitava colocação, com a melhor campanha do segundo turno ao lado de Palmeiras e Mirassol.

Jogadores do Vasco comemoram vitória sobre o Bragantino — Foto: Matheus Lima / CRVG
Mas o que explica essa virada impressionante do Cruzmaltino? Abaixo, estão os principais motivos que mudaram a realidade vascaína nesta reta final de temporada:
1. Convicção no trabalho de Fernando Diniz
Em meio à turbulência da primeira metade do campeonato, o Vasco manteve a serenidade. O presidente Pedrinho, grande admirador do estilo de Diniz, apostou na continuidade do projeto, mesmo sob pressão externa e críticas após a eliminação na Sul-Americana.
A confiança foi recompensada. O técnico manteve suas convicções táticas, continuou priorizando a posse de bola e o jogo ofensivo, e viu o time amadurecer. O respaldo da diretoria, somado ao comprometimento do elenco, foi essencial para transformar desempenho em resultados.
2. Uma janela de transferências precis
A chegada do executivo Admar Lopes foi determinante para uma reformulação cirúrgica. O Vasco trouxe reforços que mudaram o patamar da equipe.
A dupla Carlos Cuesta e Robert Renan solidificou a defesa — o time não sofre gols há três jogos. No ataque, Andrés Gómez assumiu a titularidade pela ponta direita e já soma quatro assistências, sendo peça fundamental na vitória sobre o Bragantino.
Outro movimento certeiro foi o retorno antecipado do volante Barros, que voltou do América-MG e se tornou um dos pilares do meio-campo. Desde que voltou, o Vasco não perdeu nenhuma partida em que ele começou jogando.
3. A retomada de Philippe Coutinho
O camisa 10 voltou a brilhar em São Januário. Recuperado fisicamente e com ritmo de jogo, Philippe Coutinho reencontrou seu melhor futebol e se tornou o cérebro do time.
Mesmo sem liderar em gols ou assistências, ele é o elo entre os setores do campo, iniciando jogadas desde a defesa e conduzindo o time até o ataque. Aos 33 anos, Coutinho vive seu melhor momento desde o retorno ao clube e pode encerrar 2025 com o maior número de partidas de sua carreira.
4. O protagonismo de Rayan
A grande joia vascaína confirmou as expectativas. Rayan, de apenas 19 anos, é o principal nome da equipe e um dos destaques do Brasileirão.
Com 16 gols na temporada — 11 deles no campeonato e nove marcados a partir de agosto —, o atacante foi decisivo nas vitórias sobre Fortaleza, Fluminense, Vitória e Bragantino. Sua evolução sob o comando de Diniz o colocou entre os principais artilheiros do país e despertou o interesse de clubes europeus.

Andrés Gómez em ação em Bragantino x Vasco — Foto: Joisel Amaral/AGIF
Um novo Vasco em campo e na mentalidade
Com estabilidade fora das quatro linhas, reforços pontuais e o brilho de suas principais peças, o Vasco deixou a briga contra o rebaixamento no passado. Hoje, o time sonha em grande — e, pela primeira vez em anos, o torcedor acredita que o objetivo de voltar à Libertadores está mais vivo do que nunca.
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