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·10 de novembro de 2024

Não deu! Atlético peca em efetividade, vê Flamengo marcar e ganhar primeiro título da Arena MRV

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Atlético e Flamengo se enfrentaram na tarde deste domingo (10) pela finalíssima da Copa do Brasil de 2024, na Arena MRV. O confronto colocava frente a frente duas equipes que se tornaram protagonistas no futebol brasileiro nos últimos anos e prometia muita emoção, principalmente após a partida do jogo de ida, vencida pelos rubro-negros por 3 a 1, no Maracanã.

Não deu pro Alético! Precisando de reverter um placar de dois gols de diferença, coube ao Atlético se abrir e pressionar, mas sem efetividade no ataque, viu o Flamengo ter inúmeras oportunidades de contragolpe até marcar o seu e ampliar o placar agregado para 4 a 1.


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Escalações

Precisando de buscar o resultado, até a Massa do Galo foi escalada pelo técnico Gabriel Milito para o time titular deste jogo. Seguindo a lógica, Zaracho, recuperado de lesão, foi escalado para o meio de campo e assim foram em campo os 11 iniciais do Atlético:

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Já o Flamengo, comandado por Filipe Luis, optou por manter Michael entre os 11 iniciais, enquanto Bruno Henrique iniciou no banco de reservas. Pulgar, que também retornou de suspensão, foi escalado e com isso o time rubronegro foi a campo com dois volantes de origem:

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Jogo pegado e placar em branco

O jogo começou pegado, com ambos os times buscando seus sistemas ofensivos e, principalmente, estudando o comportamento do seu adversário. Por características, ambos os times tinham como proposta o ataque e a bola rápida passando sempre pelo setor do meio de campo. De início foi possível visualizar a forma como Milito abriu Lyanco para que Scarpa tivesse com quem trocar passes partindo do meio pelo lado direito. Hulk, sempre acionado, era o homem forte do ataque.

Com uma cobrança de falta forte, frontal ao gol, Hulk já mostrou seu cartão de visitas, obrigando Rossi a fazer uma defesa em dois tempos. O Flamengou tentou responder com Gerson sempre acionando Gabigol, mas a defesa do Galo soube fechar bem os espaços da equipe carioca.

Com o passar do tempo e o placar em branco, o Flamengo acabou se acomodando na partida e aproveitando dos erros do Atlético para levar mais perigo ofensivo e fazendo Everson a fazer duas grandes defesas, uma num chute de Evertton que obrigou o goleiro alvinegro a fazer uma grande defesa. Michael, que até então estava apagado no jogo, passava a ser uma peça importante no setor ofensivo e aparecer mais na partida. Arrascaeta chegou a perder grande chance numa cabeçada que subiu rente ao travessão.

Nos minutos finais da primeira etapa, coube ao Atlético chegar cada vez mais no ataque, mas sem muita organização – os lances de maior perigo saiam de chutes do Hulk de fora da área ou em erros de saída do próprio Flamengo – e deixando muito espaço para os cariocas puxarem contragolpes. Num desses lances, Arrascaeta tomou a frente de Lyanco e foi segurado pelo zagueiro, tomando o cartão amarelo que gerou muita discussão por não ter sido vermelho. Ao final do primeiro tempo, o Atlético mantinha seu time quase todo no campo de ataque para apertar o Flamengo e fazer o seu gol.

A pressão acabou não dando resultado e o primeiro tempo terminou como começou: 0 a 0.

Falta de efetividade e contragolpe mortal do Flamengo

A segunda etapa começou com Milito fazendo duas mudanças logo de cara na equipe: Saravia entrou no lugar do amarelado Lyanco e Alan Kardec no lugar de Otávio, abrindo ainda mais a equipe. Filipe Luís também fez mudanças: Bruno Henrique entrou, mas no lugar de Gabigol.

O jogo ficou ainda mais aberto, com a velocidade de Bruno Henrique sendo uma das armas do Flamengo, enquanto o Atlético buscava empurrar o Flamengo e contava agora com um homem de referência para alçar as bolas na área. Aos 13 minutos, nova alteração no Flamengo: Arrascaeta deixa o campo e Fabrício Bruno, zagueiro, assume. A ideia aparente do técnico rubro-negro, além de reforçar o elenco defensivo, era liberar um pouco mais os volantes.

O desenho do jogo ficou ainda mais favorável ao Atlético: com uma postura ofensiva, aproveitou o momento de recuo do Flamengo e pressionou cada vez mais, chegando com mais perigo e estando cada vez mais próximo do seu primeiro gol. No contragolpe, Bruno Henrique chegou a ter uma chance cara a cara com Everson, que fez uma defesaça.

A partir disso uma sequência de chances perdidas pro Flamengo em contra-ataques: Michael, sozinho, perdeu dois gols cara a cara com Éverson, que cresceu e foi determinante. Na sequência o próprio Michael deixou o campo, para a entrada de Gonzalo Plata. No Atlético, Milito fez nova mudança: Bernard entrou no lugar de Zaracho e Alisson no lugar de Scarpa.

As substituições não fizeram tanto efeito e foi no contragolpe que o Flamengo achou o caminho para o título: Gonzalo Plata, sozinho, driblou a defesa, ficou cara a cara com Everson e abriu o placar: 1 a 0 para o Flamengo e 4 a 1 no agregado, aos 37 do segundo tempo.

Após o gol a partida demorou a ser reiniciada, por conta de uma bomba que explodiu no campo, próximo a atletas do Flamengo que comemoravam o gol. Um início de confusão se iniciou entre os atletas e piorou a situação do Atlético, que precisava de correr atrás de um resultado cada vez mais adverso e com ainda menos tempo.

O reinicio da partida começou com o árbitro levantando 9 minutos de acréscimo. Sem poder de reação, Paulinho e Hulk até tentaram marcar em chutes de fora da área. O Flamengo ainda teve uma chance de ampliar, mas Saravia segurou Bruno Henrique de sair cara a cara com Everson e foi expulso. O time carioca ainda teve a oportunidade de ampliar o placar em outras duas grandes chances, que acabaram consagrando Everson como o melhor em campo pelo Atlético.

Fim de jogo: Flamengo pentacampeão da Copa do Brasil na Arena MRV.

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