MundoBola Flamengo
·29 de setembro de 2025
Não foi tudo que a gente gostaria mas foi tudo que a gente precisava

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·29 de setembro de 2025
Se tem uma lição que o torcedor rubro-negro vai tirar desses últimos dias é que a busca por um título envolve não apenas jogar bem como muitas vezes encontrar o resultado mesmo quando você não joga tão bem assim.
No meio de semana, diante do Estudiantes, tivemos um Flamengo pressionado pelas bolas longas, com imensas dificuldades pra criar seu jogo, com um goleiro que terminou o primeiro tempo, se não xingado, no mínimo um bocado questionado pela torcida. Mas o resultado final? Classificação para mais uma semifinal da Libertadores, Rossi herói da nação, em quinze anos você vai estar na sala de espera do hospital e um moleque de nome AGUSTÍN sendo chamado pra consulta.
E neste domingo também não começamos vivendo grandes momentos. Com um time misto o Flamengo iniciou a partida perdido, sendo facilmente envolvido pelo ataque adversário. Alguns jogadores cansados, outros sem ritmo, ao menos um visivelmente preocupado com os stories da ex em rede social, só não descemos novamente em desvantagem para o intervalo por conta da imensa ousadia do atacante Yuri Alberto, que meteu o famoso “vamos ver se esse tal de Rossi pega pênalti mesmo” e descobriu que sim, o homem pega.
Mas o mesmo Yuri, com a bola rolando, abriu o placar para a equipe paulista no segundo tempo, criando para o Flamengo um ridículo cenário em que, na mesma rodada que os dois outros times na briga pelo título perderam suas partidas, a equipe de Filipe Luís fazia questão de usar a faca e o queijo que tinha na mão para esfaquear o próprio braço e deixar o queijo cair.
Porém mais uma vez esse grupo decidiu demonstrar que além da qualidade técnica, além dos nomes famosos na camisa, eles também têm casca, estrela e vontade de vencer.
Arrascaeta está numa temporada tão decisiva que não apenas decide partidas pro Flamengo como se você tiver dúvidas ele responde por você, já tendo resolvido brigas de casal, trocas de emprego e eleições em cidades pequenas. Plata mostrou como a simples agilidade numa cobrança de lateral pode fazer toda a diferença, assim como Luiz Araújo mostrou a importância de ter reservas capazes de decidir partidas e depois realizar intricados movimentos de mão para criar siglas.
E lembra de como passamos anos falando que seria legal ter um outro meia de criação além do Arrasca no elenco? Finalmente temos, ele se chama Carrascal e a cada jogo começa a deixar mais claro que talvez estejamos vivendo o começo de uma linda história de amor com esse cidadão. Porque não apenas agora temos um substituto pras ausências do craque uruguaio como, em certos jogos, temos outro jogador criativo que possa tabelar com ele no ataque. E como foi bonito de ver.
Com essa vitória o Flamengo ampliou sua vantagem, tendo agora 4 pontos para o Cruzeiro, que tem um jogo a mais, e 5 pontos para o Palmeiras, que tem 1 jogo a menos. Nada decidido, muita água pra passar por baixo da ponte, mas temos a gordura e a postura de um time que quer o título brasileiro, além da vaga nas semifinais do título continental. Essa semana teve show? Não teve. Mas talvez o verdadeiro show sejam as vitórias e as classificações que fizemos pelo caminho.
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