Noronha teme os votos de quem está longe | OneFootball

Toda a gente, exceto Noronha Lopes e os seus voluntários, quer votar. Ninguém quer que as eleições sejam decididas por um grupo de voluntários organizados que fazem nas Assembleias Gerais aquilo que sempre fizeram: impor a sua vontade, intimidar e ameaçar quem pensa diferente. Quem não se lembra daquela entrevista patética de Pedro Adão e Silva dizendo que não houve uma única intervenção de apoio na AG, quando momentos antes, existiram agressões físicas a quem pensava diferente deles.

Foi anunciado o regulamento que irá a votação dos sócios do Benfica. Regulamento que seria chumbado(e pode ainda ser chumbado) pelos mesmos de sempre, porque sabem mobilizar-se para manipular o clube à sua maneira. Ontem esfregavam as mãos, prontos para chumbar como fazem com relatórios e contas. Hoje, Pereira da Costa colocou-os contra a parede: ou aprovam o novo regulamento, que defende o voto de todos os sócios, em qualquer parte do mundo, ou aplica-se o antigo, que… garante exatamente o mesmo.

O que mudou? Ontem Pereira da Costa era elogiado pelos voluntários de Noronha. Hoje é tratado como lixo, alvo de insultos, posts antigos expostos, ameaças e até insinuações perigosas. É a tática de sempre, já vista a norte e já usada no Benfica.

Em estatutos votaram 8 mil num universo de 400 mil sócios. Esses 8 mil não podem valer mais do que todos os outros. Cabe ao PMAG garantir que todos têm condições para votar.

Noronha, que anda sempre com a bandeira do “associativismo”, deixou-a à porta quando o tema é voto. Prefere alinhar-se com o núcleo que apoiou Vale e Azevedo, Rangel e Benítez. Esquece os milhares de sócios espalhados pelo país, ilhas e estrangeiro, que muitas vezes não conseguem fazer mais de mil quilómetros para votar.

São seis candidatos. E só ele tem medo dos votos de quem está longe.