Revista Colorada
·16 de novembro de 2025
O estado de saúde do meia Oscar, ex-Inter

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O meia Oscar, com passagem brilhante pelo Inter entre 2011-2012, deixou o Hospital Israelita Albert Einstein neste domingo (16), após cinco dias de internação que mobilizaram o futebol brasileiro. O jogador havia sido hospitalizado na última terça-feira (11), depois de desmaiar durante exames de rotina no CT da Barra Funda, quando apresentou alterações cardíacas que preocuparam imediatamente o departamento médico do São Paulo.
Oscar chegou a ficar na UTI, onde passou por uma bateria completa de exames, incluindo cateterismo diagnóstico, ressonância e diversas avaliações cardiológicas. Após dias de investigação, os médicos confirmaram que o episódio se tratou de uma síncope vasovagal — uma queda brusca da pressão arterial e da frequência cardíaca, que provoca tontura e perda momentânea de consciência.
Para consolidar o diagnóstico, o jogador realizou o tilt-test, exame que simula mudanças de postura para avaliar a reação do corpo. O resultado apontou dificuldade na adaptação fisiológica, compatível com o desmaio apresentado no CT. Embora estável durante todo o período internado, o caso acendeu um alerta importante para sua saúde e seu futuro profissional.
Aos 34 anos, Oscar e sua família avaliam, segundo a imprensa paulista, a possibilidade de aposentadoria, cenário que hoje é considerado o mais provável. O meia retornou ao futebol brasileiro em 2024, após anos atuando no Shanghai Port, e vinha sendo utilizado com frequência no São Paulo até a intercorrência cardíaca.
Em nota oficial, o clube confirmou a alta e informou que o atleta seguirá uma programação de repouso absoluto nos próximos dias.
“O jogador apresentou um episódio de síncope vasovagal. Estável e clinicamente bem durante todo o período internado, seguirá agora protocolo médico de repouso”, comunicou o São Paulo.
A recuperação de Oscar gera grande repercussão, especialmente entre torcedores do Inter, clube onde despontou como joia antes de brilhar na Seleção. Seu futuro, agora, passa a depender exclusivamente da evolução clínica e das orientações médicas.









































