Palermo lamenta empate no clássico, mas destaca evolução do Fortaleza: ‘O time está em alta e não vai se entregar’ | OneFootball

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·07 de novembro de 2025

Palermo lamenta empate no clássico, mas destaca evolução do Fortaleza: ‘O time está em alta e não vai se entregar’

Imagem do artigo:Palermo lamenta empate no clássico, mas destaca evolução do Fortaleza: ‘O time está em alta e não vai se entregar’

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O técnico Martín Palermo lamentou o empate do Fortaleza por 1 a 1 com o Ceará, nesta quinta-feira (6), pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro, mas elogiou a postura do time e destacou a sequência de bons desempenhos recentes.


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O argentino reconheceu o sentimento de frustração pelo gol sofrido nos minutos finais, mas afirmou que sai satisfeito com a entrega dos jogadores.

Acredito que sabíamos o que o rival podia propor. Todo o time, no primeiro tempo, conseguiu fazer a diferença encontrando o gol, que era o que buscávamos, ter a iniciativa”, afirmou Palermo. “O Ceará esperou, quis ver nossa resposta, e acredito que o time mostrou que estava à altura do clássico. Estivemos muito perto da vitória.

O treinador lamentou o empate sofrido em jogada aérea nos instantes finais. “Sabíamos que eles tentariam cruzamentos, com a presença de um camisa 9 de área, e foi dessa forma que chegaram à igualdade. Tentamos sustentar defensivamente e o time fez um bom trabalho, mas esses detalhes acontecem nos clássicos. Ficamos com a bronca de estar tão perto dos três pontos”, disse.

Palermo ressaltou o desempenho coletivo e a regularidade da equipe nas últimas rodadas. “Estamos em uma sequência de três partidas sem derrota. Gostaria de ter conquistado dois pontos a mais hoje, mas o time está mantendo um rendimento parelho. Consolidamos uma base, os rendimentos individuais apareceram e isso é importante para o grupo”, destacou.

O argentino elogiou o atacante Bareiro, autor de mais um gol decisivo. “Hoje estamos na presença de Bareiro, que já nos deu três gols. Quando cheguei, se dizia que Deyverson não fazia gol, Lucero não fazia gol, Bareiro não fazia gol. Hoje temos isso, um atacante que está nos ajudando, e é importante para o time”, observou.

Palermo também projetou o próximo compromisso, diante do Grêmio, e reforçou a importância de uma vitória em casa. “Precisamos validar o ponto contra o Santos e o ponto de hoje. Não há outra opção além de ganhar no próximo domingo, ainda mais jogando como mandante. Depois teremos partidas fora, então é essencial fechar esse ciclo com três pontos”, afirmou.

O treinador explicou as escolhas táticas, como a entrada de Moisés entre os titulares. “Acreditei que ele poderia nos dar outra coisa no ataque. Talvez não tenha feito seu melhor jogo, mas sabíamos o que podia gerar. Mantivemos a estrutura ofensiva com Breno e Vareiro, mas as mudanças no segundo tempo foram por característica, não por uma proposta mais defensiva”, explicou. “Se eu tivesse jogadores com as mesmas características dos que saíram, manteria a ideia inicial. As substituições foram por necessidade, não por recuo.

Palermo reconheceu que o desgaste físico e emocional da equipe pesou. “Temos repetido a base nos últimos três jogos, e isso cobra um preço. Há um desgaste físico e também emocional, porque estamos jogando decisões a cada rodada. Vamos analisar quem está mais inteiro para enfrentar o Grêmio, porque o time precisa continuar reagindo”, disse.

O técnico também valorizou o apoio da torcida no clássico, mesmo com o empate no fim. “Foi muito bonito o que aconteceu. Normalmente, quando o time leva um gol no final, a torcida sai chateada. Hoje foi o contrário: eles aplaudiram, reconheceram o esforço. Eu mesmo insisti para que os jogadores fossem até eles, porque esse reconhecimento é importante”, contou.

Hoje foi o meu primeiro clássico no Brasil, e foi lindo ver o Castelão cheio, as duas torcidas, o clima, o espetáculo. Saio com uma boa sensação por ver o torcedor reconhecendo o que o time está fazendo. Precisamos muito deles nesse final de campeonato”, completou.

Por fim, Palermo reafirmou sua confiança no grupo e o compromisso com a permanência na Série A. “O time não vai se entregar. Vai lutar até o fim. Desde que cheguei, esse foi o desafio que assumi. Há um maior compromisso, uma melhor proposta, uma versão mais sólida da equipe. Estamos crescendo, e enquanto houver chances, vamos seguir acreditando”, concluiu.

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