AVANTE MEU TRICOLOR
·11 de dezembro de 2025
Playboy investidor ‘sai da caverna’, detalha planos e diz ter “luz verde” de investidores para injetar R$ 1 bi no São Paulo

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·11 de dezembro de 2025

Principal esperança de dias melhores para muitos torcedores do São Paulo, Diego Fernandes resolveu nesta quinta-feira (11) detalhar mais os seus planos de angariar R$ 1 bilhão em investimentos externos para o clube
Foram duas entrevistas, aos portais ‘Globo Esporte‘ e “UOL“, em que o investidor abordou mais sobre os seus planos para o seu time do coração, diante de toda a celeuma causada nas redes sociais com os são-paulinos e as informações que surgem com seu nome desde novembro, quando ele praticamente virou uma pessoa pública no Morumbi.
O AVANTE MEU TRICOLOR tinha apurado a informação de que Fernandes contratou consultorias para estudarem os mecanismos internos do São Paulo, como suas eleições, método de governança e estatuto. Ao que tudo indica, os resultados já são conhecidos dele.
“Fui autorizado a falar por esse grupo que estamos prontos para investir no São Paulo — desde que o clube modernize seu Estatuto, que, até onde consta para nós, é de 1950 e extremamente ultrapassado. O modelo de eleição também é muito atrasado. Além disso, há a questão do clube-empresa. Tendo esses dois pontos resolvidos, estamos prontos para investir no São Paulo. Conversei bastante com o pessoal e deixei claro que não tenho pretensão nenhuma de ser presidente ou conselheiro do clube. Firmei um acordo com eles de que não participarei da política do São Paulo. Não vou fazer nenhum movimento político, nada disso. Minha questão aqui é acreditar que um modelo SAF pode ajudar o São Paulo com investidores. Gosto muito do modelo que o Fluminense implementou: mantém a tradição, tem investidores que amam o clube e querem preservar sua história, além de investidores que enxergam o futebol como negócio”, disse.
Fernandes está nos Emirados Árabes Unidos há duas semanas para eventos do mercado financeiro. Lá, encontrou-se com Khalfan Belhoul, a quem entregou uma camisa do São Paulo. Belhoul é diretor-executivo da Dubai Future Foundation, fundo que atua próximo ao governo local para “moldar o futuro” da cidade.
Antes, no início da semana, Fernandes já havia causado furor na torcida ao postar uma foto com Ronaldinho Gaúcho, segurando uma camisa do São Paulo.
Segundo Fernandes, os investidores já deram “luz verde” para o projeto de investimento no Tricolor. “Eles me deram luz verde para fazer investimento no São Paulo. Tanto investidores internacionais, como de famílias tradicionais são-paulinas, que querem investir no clube”, completou.
“Isso começou com algumas famílias de são-paulinos tradicionais, investidores qualificados e muito bem-sucedidos em suas áreas. Falei: ‘ótimo, legal’. Vim para uma rodada de reuniões fora do país, e em uma das conversas falei com fundos estrangeiros e árabes. As conversas foram aumentando e recebi uma luz verde desse grupo de investidores estrangeiros e desses são-paulinos que gostariam de fazer um movimento para investirmos no São Paulo. Eles me deram luz verde para começarmos esse processo de investimento”, completou.
Sobre a fama recebida por são-paulinos que ainda não botaram uma fezinha em suas boas intenções, Fernandes aponta quais são sua intenções e porque a decisão de sair por aí entregando camisas do São Paulo.
“Sei que muita gente fala que eu ‘quero aparecer’, mas não é nada disso. No ano passado, ninguém falava nada quando eu entregava camisa da Seleção Brasileira. Este ano, quis fazer com a camisa do São Paulo. Muitas pessoas não acreditavam na negociação do Ancelotti. Eu sempre acreditei desde o começo. Cheguei a colocar dinheiro do meu bolso — e ainda nem me pagaram. Acho que posso fazer a mesma coisa, ajudando meu clube do coração”, disse.
“Primeiro, providenciei uma pesquisa para entender o quanto o torcedor deseja uma SAF e o quanto compreende do assunto. É importante ouvir a opinião da torcida. Vamos fazer um painel de debate em março, onde vou trazer vários especialistas para discutir SAF: advogados extremamente conceituados, economistas, convidar todos os conselheiros, convidar o presidente do São Paulo e o presidente do Conselho. A ideia é fazermos um debate aberto ao público para discutirmos o melhor modelo de profissionalização do clube e como estruturar um futuro institucional que salve a situação atual. Isso é o que posso fazer por agora, como são-paulino que quer ver meu time dar alegrias. Estamos prontos para investir. Temos um grupo. Gostaríamos que o Estatuto fosse alterado para permitir um clube-empresa, com governança e compliance — e não a situação atual. Não consigo visualizar, em sã consciência, colocar investidores para injetar dinheiro na governança atual”, apontou.









































