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·16 de novembro de 2025

Preocupado com novas regras, Corinthians questiona CBF sobre impacto do fair play em salários e operações financeiras

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  1. Por Henrique Pereira / Redação da Central do Timão

O Corinthians encaminhou à CBF, ainda dentro do prazo que se encerrava na última sexta-feira (14), uma série de questionamentos e sugestões referentes ao projeto de fair play financeiro que vem sendo desenvolvido pela entidade. O documento preliminar foi apresentado aos clubes por especialistas ao longo da semana, e a versão final deve ser concluída até o dia 26, já com medidas previstas para entrar em vigor no próximo ano.

De acordo com informações do O Globo, entre os pontos que mais preocupam a diretoria corintiana está a regra que estabelece que a folha salarial do elenco profissional deve manter, após a adoção do programa, a mesma média dos três meses subsequentes, exigência vista internamente como inviável.


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Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians

Outro item que causa apreensão é a obrigação de reinvestir na equipe um valor mínimo equivalente à receita obtida com vendas de jogadores, algo que, segundo o clube, poderia gerar entraves operacionais e ampliar atrasos de pagamentos.

A imposição de ajustar todos os novos vencimentos já a partir de 1º de janeiro de 2026 também é alvo de críticas. Para o Corinthians, essa mudança forçaria o redirecionamento de recursos para o futebol em detrimento de outras áreas do clube, comprometendo o cumprimento de obrigações previamente assumidas.

O clube ainda solicitou esclarecimentos sobre diversos temas: o tratamento das luvas pagas a atletas sem contrato ativo; a possibilidade de compensar compra e venda de jogadores dentro da mesma janela; a forma como serão registradas operações decorrentes de transações tributárias parceladas; e qual será o período de duração das restrições previstas no programa.

Outra dificuldade apontada é o modelo de apuração periódica, que ficará sob responsabilidade da CBF a partir de 1º de janeiro de 2026. O Corinthians manifesta preocupação com o uso de balanços não auditados no início do ano e com a necessidade de uniformizar critérios contábeis entre os clubes.

Também há dúvidas relativas às punições para equipes que superarem o limite de prejuízo permitido e sobre a forma de enquadramento das premiações pagas ao elenco — valores que, normalmente, são acertados fora dos contratos de trabalho e de imagem.

Os questionamentos foram enviados pelo ex-diretor financeiro Rozallah Santoro, representante corintiano nas discussões com a CBF, no fim da noite desta sexta-feira. A entidade se comprometeu a responder às demandas na segunda-feira.

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