Quem são os jogadores ligados ao uso de Mounjaro no São Paulo | OneFootball

O São Paulo atravessou, em 2025, uma das fases mais delicadas do seu departamento médico, com um volume atípico de problemas físicos que marcou a temporada. Em meio às discussões internas sobre lesões e desempenho, um novo elemento entrou no radar do clube: a possível influência da onda das canetas emagrecedoras — como o Mounjaro — que se popularizaram no país e acabaram respingando no ambiente esportivo.

A situação, antes tratada apenas como especulação, ganhou contornos mais concretos após informações divulgadas pelo canal Teclas Daniel apontarem nomes envolvidos. A apuração citava os atletas Luan e Alisson como parte desse contexto, o que gerou grande repercussão nas redes sociais e pressionou o clube a se posicionar internamente. O Esperte News Mundo confirmou as informações levantadas pelo Teclas Daniel por meio de uma fonte direta, que indicou que os jogadores mencionados são os mesmos que apareceram nas discussões internas sobre o uso de medicamentos emagrecedores.

A coincidência entre a explosão do uso dessas substâncias e o número expressivo de 49 ausências por questões físicas acendeu o alerta da comissão técnica e do departamento médico. A partir disso, o São Paulo reforçou seus protocolos, ampliou o monitoramento de suplementações e medicamentos e endureceu as orientações passadas aos atletas.

Embora o clube não tenha apontado publicamente qualquer irregularidade, a popularização de substâncias originalmente destinadas ao tratamento de diabetes e obesidade trouxe preocupações sobre efeitos colaterais, variação de peso, perda de massa magra e impacto direto no rendimento — especialmente em uma temporada já marcada pela instabilidade física do elenco.

O caso, agora tratado com maior transparência internamente, evidenciou como tendências externas conseguem penetrar até ambientes altamente controlados como o futebol de elite. O episódio deixou uma lição ao São Paulo: em um cenário onde pressões por resultado, modismos e promessas de melhora rápida se cruzam, vigilância, informação qualificada e comunicação firme são fundamentais para evitar que escolhas individuais comprometam a saúde dos atletas e o planejamento esportivo do clube.