RAIO-X DA CRISE: 5 motivos cruciais que explicam o colapso do Vasco em novembro

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Papo na Colina

·26 de novembro de 2025

RAIO-X DA CRISE: 5 motivos cruciais que explicam o colapso do Vasco em novembro

O Vasco viveu um mês de novembro para esquecer. Em um intervalo de apenas três semanas, o clube saiu da 8ª posição e do sonho da Libertadores para o 13º lugar e a luta contra o rebaixamento. Os portais ge e Jogada10 realizaram um levantamento detalhado e listou cinco motivos principais que explicam essa queda vertiginosa e a sequência inédita de cinco derrotas.

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1. A “Desmobilização” após os 42 pontos

O primeiro ponto é mental. Há quem acredite dentro do clube que o elenco relaxou ao atingir a pontuação de 42 pontos, sentindo-se salvo do rebaixamento. Essa “desmobilização” cobrou caro: as derrotas para São Paulo e Botafogo afastaram o sonho do G6 e deixaram o time sem reação. Agora, o clube precisa correr atrás dos 45 pontos com urgência.

Derrota em clássico foi o início da perda da confiança – Foto: Vítor Sílva

2. Perda da força de São Januário

O Vasco jogou sua sorte fora em casa. Duas das cinco derrotas aconteceram em São Januário. Perder para o São Paulo foi aceitável pela atuação, mas a derrota para o Juventude, levando a virada no primeiro tempo, foi o ponto de ruptura com a torcida.

Fernando Diniz em jogo do Vasco em São Januário — Foto: Jorge Rodrigues/AGIF

3. Ataque em Baixa

O setor ofensivo parou de funcionar. Nos últimos cinco jogos, o Vasco marcou apenas um gol. Jogadores fundamentais como Rayan, Andrés Gómez e Nuno Moreira caíram drasticamente de produção. Sem o brilho individual e com Vegetti perdendo espaço, a média de quase três gols por jogo (da fase boa) desapareceu.

Antes destaque, Rayan caiu de produção – Foto: Matheus Lima/Vasco

4. Sucessão de Falhas Defensivas

A defesa tem sido o “calcanhar de Aquiles”. O ge relembrou a sequência de erros bizarros: pênalti bobo de Paulo Henrique (vs São Paulo), pênalti infantil de Cuesta (vs Botafogo), entregada de Nuno Moreira e erro de Cuesta (vs Juventude), erros de passe de Barros e Coutinho (vs Grêmio) e falha de marcação de Robert Renan (vs Bahia).

Paulo Henrique fez péssima partida contra o SPFC – Foto: André Durão/ge

5. Instabilidade Emocional

Por fim, o psicológico. O time demonstrou não ter forças para reagir ao sair atrás no placar, especialmente nas derrotas iniciais da série. A virada sofrida para o Juventude em casa foi o golpe final no estado anímico do elenco.