MaisQueUmJogo - MQJ
·09 de abril de 2021
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O clássico Real Madrid e Barcelona é sempre um capítulo à parte e desperta a atenção do mundo inteiro. Os rivais costumam protagonizar duelos de tirar o fôlego, com lances geniais. O confronto deste sábado promete e é decisivo na corrida pela La Liga. O Barça é vice-líder, com 65 pontos, um a menos do que o Atlético. O Real é o terceiro colocado, com 63 pontos.
Muitas vezes, o clássico vai além da bola e de jogadas mágicas. Real Madrid x Barcelona também tem histórico de confusão. Não tem jeito. Muitas das vezes, a rivalidade fica à flor da pele e o clima esquenta mais do que deveria.
No aquecimento para o clássico, relembre dez momentos em que a rivalidade ficou à flor da pele, seja quando um craque mudou de time e, especialmente, em campo.
O ex-meia atacante defendeu o Real Madrid por cinco temporadas e foi para o Barça. Virou ídolo do clube e está na história barcelonista. Posteriormente, como técnico, Luis Enrique também viveu a rivalidade no clássico e aumentou seu sucesso pelo Barcelona.
O Fenômeno também entra neste contexto. Ronaldo jogou apenas uma temporada pelo Barcelona, mas que temporada! Ele fez 47 gols em 49 jogos pelo Barça, em 1996/1997. Depois de defender a Inter de Milão, o craque brasileiro se tornou um galáctico e viveu a rivalidade do outro lado por mais tempo, de 2002 a 2007.
Uma das contratações mais emblemáticas do mercado da bola. Figo “pulou o muro” em 2000, do Barcelona diretamente para o Real Madrid. O português virou persona non grata e passou a ser hostilizado pela torcida do Barça.
A rivalidade entre Real Madrid e Barcelona também ficou à flor da pele no banco de reservas. Guardiola e Mourinho se “estranharam” algumas vezes na Espanha. Os duelos decisivos frequentes, as trocas de farpas e provocações deram o tom dos encontros entre dois dos principais técnicos do mundo.
Em 2010, o Barcelona de Guardiola atropelou o Real Madrid de Cristiano Ronaldo: 5 a 0. Foi difícil controlar os nervos. Neste jogo, CR7 se estranhou com Guardiola. O português achou que o técnico rival estava retardando o reinício do jogo e o empurrou.
CR7 eternizou uma comemoração em um momento em que calou e provocou a torcida do Barcelona no Camp Nou. Em 2012, Cristiano Ronaldo fez o gol da vitória merengue. Ele fez o gesto de “calma” com as mãos. Esta comemoração virou marca registrada.
O zagueiro brasileiro, naturalizado português, foi xerife do Real Madrid por anos e não aliviava no clássico. Até se excedia. Em 2012, por exemplo, pela Copa do Rei, Pepe deu um pisão na mão de Messi, em lance polêmico.
Na final da Copa do Rei de 2014, o craque brasileiro se envolveu em uma confusão. Neymar pediu pênalti e viu Pepe tirar satisfação. Coentrão provocou o brasileiro. O atacante não gostou. Pepe, então, segurou Neymar. A turma precisou conter os ânimos.
O craque argentino do Barcelona tem um perfil mais discreto. Porém, já se “excedeu” no clássico. Em 2017, no Santiago Bernabéu, Messi brilhou. Na comemoração, tirou a camisa e, esticada, mostrou aos rivais.
Quase cinco meses depois da comemoração de Messi, CR7 deu o troco. No jogo de ida da Supercopa da Espanha, no Camp Nou, ele mostrou camisa para a torcida do Barcelona.