Saudações Tricolores.com
·17 de setembro de 2025
Renato repete erros e Fluminense sofre derrota para o Lanús; entenda o momento

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·17 de setembro de 2025
O Fluminense conseguiu transformar em drama o que deveria ser rotina. Ontem, em La Fortaleza, o Tricolor perdeu para o modesto Lanús por 1 a 0, gol sofrido no último minuto. E a derrota tem nome e sobrenome: Renato Portaluppi.
Não se trata de um tropeço isolado, mas do retrato de um time mal escalado, previsível e sem criatividade. Renato insiste em reviver a trinca de volantes que funcionou no Mundial de Clubes – Martinelli, Hércules e Nonato – como se enfrentar Inter de Milão ou Chelsea fosse o mesmo que jogar contra Bahia ou Lanús. O esquema é burocrático, mata a criatividade e esconde os talentos que poderiam dar ao Fluminense o protagonismo ofensivo que o elenco exige.
Pior, a teimosia nas escolhas é inaceitável. Everaldo, titular absoluto, soma oito gols na temporada, sendo um gol contra o Águia de marabá, um contra o Aparecidense e dois contra o GV San José, adversários de nível baixo/Série D. Enquanto isso, Cano, com menos jogos, tem mais que o dobro de gols. John Kennedy segue encostado. Keno, herói da Libertadores, virou peça secundária. E a pergunta que não cala: por que Soteldo é sempre a primeira opção? O venezuelano não cria, não decide, não entrega. Custou R$ 44 milhões, recebe salário acima de R$ 1 milhão e, até aqui, só acumula fracassos em campo.
As substituições de Renato são um capítulo à parte. Contra o Lanús, Acosta só entrou quando o jogo já se arrastava. O time, sem verticalidade, parecia satisfeito em controlar a posse. O resultado foi previsível, tomou o gol no apagar das luzes.
Nas coletivas, o discurso não muda: “jogamos de três em três dias”, “vocês não estão no treino”, “eu sei quem está melhor”. Mas o torcedor assiste aos jogos, e a verdade é que o Fluminense não tem padrão, não tem evolução e desperdiça um dos elencos mais caros do país.
Sem Ganso, fora de quatro a seis semanas, toda a responsabilidade criativa cai sobre Acosta. Mas é impossível acreditar em um time competitivo quando o treinador insiste em escolhas equivocadas e na zona de conforto. Renato foi contratado para transformar um elenco milionário em time campeão. Até aqui, só entrega desculpas.
O Fluminense não pode se acostumar a vexames.