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Rizek, no Sportv: “Fico mal de cobrar um árbitro que ganha R$ 7 mil por jogo.”

André Rizek, durante seu comentário no SporTV, soltou uma frase que poderia perfeitamente ser o título de um stand-up comedy esportivo: “Fico mal de cobrar um árbitro que ganha R$ 7 mil por jogo.” Afinal, com esse salário, o pobre juiz mal cobre o cafezinho do estádio, imagina dar aquele apito certeiro que a torcida tanto sonha! Fica complicado exigir perfeição quando o salário parece mais um troco de pastel em dia de feirinha.

Para quem acha que R$ 7 mil por jogo é pouco, a conta é rápida: se o árbitro apitar cerca de 50 jogos no ano — e olhe lá — ele não chega nem a R$ 21 mil por mês, sem direitos trabalhistas nem férias pagas. Ou seja, dá até pena! Será que a CBF oferece um pix extra de motivação? Ou quem sabe um café com biscoito para deixar o ânimo lá em cima? Afinal, no Brasil a arbitragem vive o dilema entre o apito e o aperto do bolso.

Enquanto isso, na Europa, árbitros ganham cifras que dariam inveja até nos jogadores: até R$ 2 milhões por temporada! Dá para contratar a seleção inteira, pagar churrasco no vestiário e ainda sobrar um troco para a comissão técnica tomar uma água de coco. Aqui, o juiz precisa se virar para dar conta do recado ganhando menos do que muitos atletas que assistem ao jogo do banco de reservas.

Rizek, com seu jeitão bem-humorado, nos lembra que antes de criticar o juizão, talvez seja bom pensar na vida dura que ele leva. Afinal, cobrar decisão perfeita de quem ganha salário de freelancer é missão quase impossível. Então, na próxima polêmica, que tal um pouco mais de pena e menos vaias? Ou pelo menos um cafezinho — ou um bônus — para o nosso amigo do apito.