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·28 de novembro de 2025
Rui Costa e Muricy assume comando do Futebol Total do São Paulo

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Rui Costa e Muricy assume comando do Futebol Total do São Paulo
São Paulo Futebol Clube anunciou, nesta sexta-feira, uma mudança relevante em sua estrutura de futebol ao comunicar que Carlos Belmonte Sobrinho, Nelson Marques Ferreira e Fernando Bracalle Ambrogi deixam de exercer suas atribuições no departamento. A decisão ocorre em meio a forte pressão interna e externa após a sequência de maus resultados da equipe principal, que expôs fragilidades no planejamento esportivo e intensificou as críticas à atual gestão. A saída do trio encerra um ciclo de protagonismo político e de bastidores que marcou os últimos anos do clube, especialmente na condução de negociações, comunicação com o elenco e relacionamento com torcedores organizados.
Apesar das baixas, o São Paulo optou por manter a espinha dorsal da estrutura técnica para conduzir o futebol em 2026. O executivo Rui Costa segue responsável pela gestão do elenco, negociações e alinhamento do dia a dia com a comissão técnica, enquanto Muricy Ramalho permanece como coordenador, figura-chave na ligação entre campo e diretoria. A mensagem inicial é de continuidade no comando operacional, com ajustes na camada política do departamento, em vez de uma ruptura total com o modelo em vigor.
Internamente, a mudança é vista como uma tentativa de dar resposta à insatisfação crescente da torcida e de parte do Conselho, que já se mobiliza por cobranças mais duras à presidência. Ao retirar nomes muito associados ao desgaste recente, a cúpula tenta reduzir o ruído e ganhar margem para discutir reforços, saídas de jogadores e redefinição de metas esportivas para a próxima temporada. Ainda assim, o movimento não elimina as dúvidas sobre o poder real de decisão de Rui Costa e Muricy em um ambiente pressionado por crises financeiras, políticas e de desempenho.
Para 2026, o desafio do São Paulo será transformar essa reorganização em mudanças concretas dentro de campo. A continuidade de figuras técnicas experientes permite vislumbrar um planejamento que privilegie um elenco mais equilibrado, correções em processos de preparação física e um filtro mais criterioso na escolha de reforços. No entanto, a paciência do torcedor é curta, e o sucesso dessa nova configuração dependerá de resultados rápidos, transparência nas decisões e, sobretudo, da capacidade do clube em provar que as saídas no departamento de futebol não são apenas resposta ao calor da crise, mas o primeiro passo de uma reformulação mais profunda.


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