Jogada10
·10 de agosto de 2025
Salah questiona Uefa sobre morte de ex-jogador palestino em Gaza

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·10 de agosto de 2025
O atacante egípcio Mohamed Salah, do Liverpool, criticou a Uefa por não mencionar as circunstâncias da morte do ex-jogador palestino Suleiman Al-Obeid, de 41 anos, em comunicado divulgado pela entidade. Segundo a Associação Palestina de Futebol (PFA), Al-Obeid foi morto a tiros por forças israelenses na quarta-feira (6), enquanto aguardava ajuda humanitária em uma área de distribuição no sul da Faixa de Gaza.
Nas redes sociais, Salah reagiu à nota oficial e cobrou mais clareza. “Pode nos dizer como ele morreu, onde e por quê?”, escreveu o jogador, incomodado com a ausência de detalhes sobre o episódio. O ex-atacante, conhecido como “Pelé palestino”, deixou mulher e cinco filhos.
Em publicação na plataforma X (antigo Twitter), a Uefa prestou homenagem ao atleta: “Adeus a Suleiman Al-Obeid, o ‘Pelé palestino’. Um talento que deu esperança a incontáveis crianças, mesmo nos tempos mais sombrios”. A PFA também divulgou trecho de mensagem atribuída ao presidente da Uefa, Aleksander Ceferin, que lamentou “profundamente a morte trágica” do ex-jogador.
Suleiman Al-Obeid iniciou a carreira no Khadamat Al-Shati e marcou mais de 100 gols. Pela seleção da Palestina, disputou 24 jogos e anotou dois gols.
O ex-jogador francês Eric Cantona, ídolo do Manchester United, também se pronunciou nas redes sociais, acusando o exército israelense de genocídio. “Israel acaba de matar o craque da seleção palestina Suleiman Al-Obeid enquanto esperava por ajuda em Rafah. Ele era apelidado de ‘Pelé da Palestina’. Por quanto tempo mais vamos deixar que cometam esse genocídio?”, publicou no Instagram.
De acordo com a PFA, a morte de Al-Obeid eleva para 662 o número de atletas e dirigentes esportivos palestinos mortos desde o início da guerra, há quase dois anos.
Inclusive, neste sábado (9), ministros das Relações Exteriores de diversos países europeus emitiram um comunicado em conjunto condenaram o governo israelense pela a intensificação da ocupação e da ofensiva militar em Gaza. Para eles, a decisão vai aprofundar a crise humanitária.
“A operação vai resultar em um número inaceitavelmente alto de mortes e no deslocamento forçado de quase um milhão de civis palestinos”, informa um trecho do comunicado.
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