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·16 de dezembro de 2025

Série A 2026 tem novo regulamento; veja o que muda para os clubes

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A CBF promoveu ajustes importantes no Regulamento Específico da Competição do Campeonato Brasileiro da Série A para a temporada 2026. Embora o formato da disputa seja mantido, o novo regulamento traz mudanças relevantes principalmente nas áreas financeira, de inscrição de atletas e de sustentabilidade econômica, além de ajustes técnicos pontuais.

A principal novidade do regulamento de 2026 é a inclusão formal do Regulamento do Sistema de Sustentabilidade Financeira como norma obrigatória da competição. Até então, o Brasileirão era regido apenas pelo Regulamento Geral das Competições e pelo Regulamento Específico. A partir de 2026, os clubes passam a estar submetidos também às regras do sistema de sustentabilidade, que cria mecanismos de controle econômico-financeiro e amplia o monitoramento da saúde financeira das agremiações.


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Na prática, a mudança amplia o poder regulatório da CBF sobre as finanças dos clubes participantes, reforçando a exigência de equilíbrio econômico como condição para participação nas competições nacionais.

Outra alteração relevante está nas regras de inscrição e utilização de atletas. Em 2025, cada clube era obrigado a inscrever no mínimo 35 atletas até a véspera da estreia no campeonato. Para 2026, esse número mínimo foi reduzido para 25 atletas, o que oferece maior flexibilidade na montagem inicial dos elencos.

Além disso, a CBF ampliou o limite de partidas que um atleta pode disputar por um clube antes de se transferir para outra equipe da Série A na mesma edição do campeonato. O limite, que era de seis jogos, passa a ser de 12 partidas, facilitando negociações durante a temporada e tornando o mercado mais flexível.

O número máximo de atletas inscritos permanece em 50, assim como o limite de substituições na lista ao longo da competição, que segue em oito jogadores. Também foi mantida a regra que permite a inscrição de até cinco atletas que já tenham atuado por outros clubes da Série A na mesma edição do campeonato.

Houve ainda ajustes nos prazos administrativos. As datas-limite para inscrição e substituição de atletas foram empurradas para outubro, acompanhando o calendário da temporada, que será impactado pela paralisação no meio do ano em razão da Copa do Mundo.

No aspecto esportivo, o sistema de disputa segue inalterado. O Brasileirão continua sendo disputado no formato de pontos corridos, com turno e returno, totalizando 38 rodadas. Os critérios de desempate também foram mantidos, com apenas um refinamento na redação do confronto direto, que passa a detalhar a consideração da pontuação e do saldo de gols nos dois jogos entre as equipes empatadas.

Em relação às vagas para competições continentais, o regulamento de 2026 reorganiza a forma como a classificação para a Libertadores é descrita. O texto fixa cinco vagas via Brasileirão, com detalhamento mais claro sobre a redistribuição das vagas oriundas da Copa do Brasil e das competições da CONMEBOL, reduzindo margem para interpretações divergentes.

Outras regras importantes permanecem em vigor, como a obrigatoriedade de jogos simultâneos na última rodada, o preço mínimo do ingresso em R$ 40, a permissão para uso de gramado sintético, a manutenção do VAR e a previsão de punição esportiva em caso de atraso salarial.

Com a incorporação do sistema de sustentabilidade financeira e a flexibilização das regras de elenco, o novo regulamento sinaliza uma mudança de postura da CBF: menos rigidez esportiva na montagem dos times e maior rigor no controle financeiro dos clubes.

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