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·31 de dezembro de 2025
Sistema “por lapso” fecha os olhos ao que se passou no Dragão

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·31 de dezembro de 2025

O FC Porto goza com o sistema e ninguém parece minimamente preocupado com o que anda a fazer. Depois, surgem todos muito surpreendidos quando aparecem novos apitos dourados no meio dos jogos.
Depois da vergonhosa decisão de não retirar pontos ao FC Porto pela coação exercida sobre o árbitro ao intervalo do jogo FC Porto–SC Braga, de 2 de novembro, ficámos agora a saber como é que tudo acabou resumido a uma multa de 12.750 euros, por alegada violação do artigo 118.º do Regulamento de Disciplina da Liga Portugal, em concreto da alínea b), que prevê castigo quando:
«Da conduta resulte lesão dos princípios da ética desportiva, da verdade desportiva ou grave prejuízo para a imagem e o bom nome das competições de futebol».
Conhecido o acórdão, percebe-se o verdadeiro motivo da benevolência: o FC Porto justificou que as imagens do lance em causa se destinavam a ser analisadas pelos seus técnicos, tendo sido “por mero lapso” que também foram enviadas para o balneário dos árbitros.
O argumento é velho, gasto e reciclado:
O café com leite era para técnicos e jogadores… por lapso foi parar ao árbitro.
As viagens ao Brasil eram para a equipa… por lapso foram pagas a árbitros.
As chamadas telefónicas eram para dar conselhos matrimoniais a atletas… por lapso atendia um árbitro.
As nomeações eram para jogadores do clube… por lapso acabavam em árbitros.
É sempre tudo um lapso. Um lapso atrás do outro. Uma coincidência permanente.
Quem diz que o polvo morreu, engana-se redondamente. Está bem vivo, com as mesmas táticas, os mesmos métodos e a mesma impunidade.
Continuem a falar do Benfica. Enquanto isso, por lapso, vão inclinando o tabuleiro.









































