Stabile é pressionado a demitir Fabinho Soldado, mas banca diretor no Corinthians | OneFootball

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·22 de outubro de 2025

Stabile é pressionado a demitir Fabinho Soldado, mas banca diretor no Corinthians

Imagem do artigo:Stabile é pressionado a demitir Fabinho Soldado, mas banca diretor no Corinthians

Uma disputa silenciosa, mas intensa, vem agitando os bastidores do Corinthians. Conselheiros e dirigentes políticos do clube pressionam o presidente Osmar Stabile pela demissão de Fabinho Soldado, atual executivo de futebol, que segue respaldado por jogadores e funcionários do CT Joaquim Grava. O impasse cria um clima de incerteza sobre o comando do futebol alvinegro para 2026.

Desde que Rubens Gomes (Rubão) deixou o cargo de diretor estatutário, em maio de 2024, Fabinho passou a chefiar o departamento sozinho. A autonomia e o salário do dirigente, porém, incomodam parte dos conselheiros do Parque São Jorge, que defendem o retorno de um diretor estatutário. Cargo historicamente usado para costurar alianças políticas dentro do clube.


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Há quem diga que, por ter sido contratado na gestão de Augusto Melo, Fabinho deveria ter deixado o cargo após o impeachment do ex-presidente, em agosto. No entanto, Stabile optou por mantê-lo, contrariando grupos influentes e ampliando a tensão política.

Apesar da pressão, Fabinho encontra sua principal base de sustentação no CT Joaquim Grava. Respeitado por atletas e comissão técnica, o executivo é elogiado pela postura firme, cumprimento de promessas e habilidade para administrar crises, como as ausências de Memphis Depay e José Martínez em treinos. O ex-chefe do departamento médico, André Jorge, chegou a afirmar que o profissional é peça-chave para o funcionamento interno do clube.

Elenco do Corinthians unido com Fabinho Soldado

No último sábado, após a vitória sobre o Atlético-MG, o goleiro e capitão Hugo Souza fez questão de defender publicamente o dirigente.

“O Fabinho que cuida de todo o nosso ambiente no futebol, nos deixa bem à vontade para trabalhar. É um cara que a gente tem que respeitar muito, não só a torcida, mas o conselho, a diretoria, a presidência. O clube em si precisa respeitar o trabalho que o Fabinho faz aqui. Nós que estamos dentro do clube vemos o dia a dia”, disse o goleiro.

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Fabinho Soldado está sendo bem visto pelos jogadores do Corinthians – Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians

O elenco é hoje o principal fiador da permanência de Fabinho. Demiti-lo antes do fim da Copa do Brasil, marcada para dezembro, seria arriscar um atrito interno em plena reta final da temporada.

Ainda assim, os críticos seguem atentos a cada tropeço. As reclamações vão desde a falta de reforços antes do transfer ban até o custo elevado da folha salarial, atualmente estimada em R$ 20 milhões mensais, considerada alta para um time que ainda não conseguiu vencer duas partidas seguidas no Brasileirão.

O CT Joaquim Grava segue como um território blindado e controlado por Fabinho. É lá que o dirigente, de postura formal e discreta, mantém o apoio do elenco e o respeito dos profissionais do futebol. Por ora, esse respaldo é o que o mantém no cargo. E também  impede que a crise política que ronda o Parque São Jorge atravesse os portões do CT.

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