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·09 de abril de 2025

Superioridade com toque luso

Imagem do artigo:Superioridade com toque luso

O PSG não facilitou na receção ao Aston Villa (3-1) e está com um pé e meio nas meias finais da Liga dos Campeões. Exibição (mais uma) soberba das jovens estrelas de Paris, guiados por um eletrizante Doué e decisivo Nuno Mendes. Khvicha Kvaratskhelia também foi determinante tendo sido o autor de um dos golaços da noite.

Em relação ao jogo, como habitual, João Neves e Vitinha foram titulares (Gonçalo Ramos entrou perto do fim) e decisivos na organização de Luís Enrique. Do lado inglês, por sua vez, apesar de 15 minutos algo energéticos no primeiro tempo - que, inclusive, originou no único golo do encontro - foi tudo demasiado parco para a superioridade do PSG.


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Ainda assim, o golo - e a diferença de dois golos - oferece alguma esperança aos homens de Unai Emery que terão, não obstante, de ser épicos para operar um volte face nesta eliminatória.

Nuno Mendes: no mau...

Início elucidativo dos 90 minutos. PSG começou pressionante, por cima, mais voraz na hora de atacar a baliza e com muitos mais remates. O Aston Villa limitou-se a aguentar a carga parisiense e a resistir ao golo com base na inspiração de um homem: Emiliano Martínez.

O argentino foi fazendo o possível nos primeiros 25 minutos - durante esse período a equipa da casa teve quatro oportunidades de relevo - e permitiu aos ingleses respirar e de que maneira. A partir desse momento, os Villains ganharam outro fôlego para pressionar mais alto e aproveitaram o primeiro erro para causar estragos.

Num lance aparentemente controlado, Nuno Mendes não resistiu à pressão intensa (e muito agressiva) de John McGinn e permitiu a uma transição rápida e fatal do Villa. Com espaço, o médio soltou para Rashford, o inglês isolou Tielemans e o belga, sozinho no corredor esquerdo, cruzou rasteiro e permitiu a Rogers o golo mais fácil da noite.

... E no muito bom

Apesar do erro, Nuno Mendes compensou (e de que maneira) depois. Primeiro, na assistência para o golo fantástico de Désiré Doué - 10 minutos geniais e eletrizantes do jovem francês - e, já perto do fim, com o golo que fechou a partida (e, quiçá, a eliminatória).

Mas antes, Doué. Depois de ter entrado de forma espetacular em Anfield, o extremo agitou, animou a equipa na hora certa e, aos 39', com um disparo fabuloso de fora de área, fez o 1-1. No segundo tempo, foi a vez de Kvaratskhelia.

O internacional georgiano, também pelo corredor esquerdo, causou o caos e completou a reviravolta em grande estilo. Depois de deixar no «chão» Axel, o georgiano, de pé esquerdo, acertou em cheio no 'teto' da baliza e foi feliz. Em vantagem, o PSG controlou a partida com bola e Nuno Mendes (finalmente) fechou a partida com outro grande golo.

Isolado por Dembélé, o internacional português deixou Emiliano e Konsa no relvado - grande simulação do lateral - e, de baliza aberta, não vacilou. Depois do erro, uma noite memorável para o luso.

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