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·02 de dezembro de 2025

Venda de joia de Cotia gera briga fora do São Paulo na justiça

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Venda de joia de Cotia gera briga fora do São Paulo na justiça

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A venda do atacante Henrique Carmo, joia das categorias de base do São Paulo, para o CSKA Moscou, da Rússia, realizada em setembro de 2025 por 6 milhões de euros, está sendo alvo de uma disputa judicial envolvendo três agentes. A empresa Rosa Golden, liderada pelo empresário Jorge Rosa, alega ter acompanhado Henrique desde 2019, com suporte financeiro e materiais, e afirma ter um acordo verbal de 20% de comissão sobre os valores da venda, fechado com outros agentes, Wagner Ribeiro e LG Esportes, mas sem contratos assinados. Informações de Pedro Lopes, jornalista.

Em julho de 2025, antes da venda, a Rosa Golden acionou a Justiça para assegurar o repasse dessa comissão. A Justiça determinou o bloqueio de 20% da comissão que o São Paulo pagaria a intermediários, depositando o valor em juízo, sem afetar a parte do clube na negociação. Wagner Ribeiro e LG Esportes recorreram, alegando que não houve acordo formal nem verbal para o repasse dos valores, e o recurso ainda está pendente de julgamento.

Henrique Carmo, de 18 anos, participou de poucas partidas pelo time profissional do São Paulo antes da venda, que foi a segunda realizada pelo clube ao CSKA na temporada, também envolvendo o meia Matheus Alves em negócio similar. O presidente do São Paulo, Julio Casares, justificou a venda como necessária para equilíbrio financeiro do clube e afirmou que o valor, embora inferior ao esperado, foi o melhor possível, já que o São Paulo não pode mais apostar na valorização futura de jogadores via campeonatos. A negociação manteve 25% dos direitos econômicos de Henrique com o São Paulo para vendas futuras, e o atleta assinou contrato de três temporadas com o clube russo.

A disputa entre agentes mostra a complexidade das negociações envolvendo promessas do futebol brasileiro, onde diferentes empresários reivindicam comissões ou representação desde as categorias de base até a profissionalização e venda internacional, gerando conflitos que acabam judicializados, impactando diretamente na liberação de comissões intermediárias sem interferir nos valores recebidos pelos clubes.

Este caso destaca a importância da formalização de contratos claros entre atletas, suas famílias e agentes, para evitar impasses que prejudiquem o fluxo financeiro das transferências e a gestão esportiva dos clubes. Henrique Carmo é visto como uma das grandes promessas do São Paulo e a venda pelo valor acordado contorna um contexto financeiro complicado para o clube, mesmo gerando controvérsias externas entre os representantes do jogador. O problema foi o preço…

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