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Papo na Colina

·04 de setembro de 2025

Vice-presidente do Vasco detalha o projeto e as fontes de receita do novo São Januário

Imagem do artigo:Vice-presidente do Vasco detalha o projeto e as fontes de receita do novo São Januário

O 2⁰ Vice-Presidente Geral do Vasco da Gama, Renato Brito, detalhou em entrevista os próximos passos e os desafios do projeto de reforma de São Januário. O dirigente explicou que a capacidade final do estádio ainda é uma variável. Além disso, ele revelou as três principais frentes que o clube estuda para complementar o financiamento da obra, incluindo um modelo inovador com participação direta dos torcedores.


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Capacidade final ainda é uma incógnita

Renato Brito foi claro ao afirmar que o projeto é uma reconstrução quase total. Ele disse:

“A gente vai botar abaixo e subir quase do zero”.

Por isso, a capacidade final ainda não está cravada. O tamanho, que pode variar entre 40 mil e 57 mil lugares, dependerá dos estudos de solo e, principalmente, do custo. O objetivo é construir um estádio que seja financeiramente rentável, com uma taxa de ocupação superior a 70%, evitando os erros de outros clubes que construíram arenas deficitárias.

Ele também tranquilizou a torcida sobre a perda de lugares:

“Se o estádio for para 47, a capacidade vão ser ali 47.000 (…) Não vai ter essa perda que a torcida está se preocupando.”

Vasco detalha as três fontes de financiamento

O valor da venda do potencial construtivo, próximo a R$ 600 milhões, pode não ser suficiente para cobrir todo o custo da obra. Por isso, o clube trabalha com três mecanismos para captar mais recursos. O dirigente explicou:

“A gente pensa em duas saídas principais [além da antecipação de recebíveis]. São vendas de potencialidade do estádio, como camarote, naming rights e cadeiras cativas (…) E a outra possibilidade é a utilização de um fundo que seria um FII.”

A terceira opção é a mais inovadora. O Vasco estuda criar um Fundo de Investimento Imobiliário (FII) baseado no direito de exploração do estádio. A grande diferença em relação a outros modelos, como o do Palmeiras, é o público-alvo.

“No nosso caso, a nossa intenção é fazer a captação com os próprios vascaínos“, revelou Renato Brito.

A ideia, portanto, é ter a própria torcida como sócia e investidora direta na nova casa do clube.

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