AVANTE MEU TRICOLOR
·19 de outubro de 2025
Vivemos o dia em que o Mirassol é amplo favorito contra o São Paulo. A que ponto a diretoria deixou o clube chegar?

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·19 de outubro de 2025
O São Paulo visita logo mais o Mirassol, estreante na Série A, com um estranho e grande favoritismo sobre o clube do Morumbi, que desta vez joga fora de casa, após já ter perdido para o rival sob seus domínios em atuação trágica ainda sob comando de Luis Zubeldía.
Não desmerecendo a belíssima campanha que faz o time do interior, na surpreendente 4° posição na tabela do Brasileirão, muito mais perto de alcançar uma inesperada classificação na Copa Libertadores do que o Tricolor.
Mas, cá entre nós, em nenhuma situação do planeta o ainda em ascensão Mirassol deveria ser favorito contra o São Paulo. E se você não concorda, nem sou eu quem estou dizendo. Basta olhar para os famosos ‘palpitômetros’ que viralizam na Internet, com muitos profissionais de imprensa e comentaristas acreditando 100% na vitória caipira.
E sim, eu também concordo que, fora de casa, jogando a bolinha que tem jogado e com mais incríveis dez desfalques por lesões, o Tricolor não entra como favorito diante do rival.
Mas, favoritismo ganha jogo? Não, nunca ganhou. Muitos jogadores e treinadores até preferem jogá-lo aos adversários em tática para passar a responsabilidade. E por vezes, dá certo.
O Mirassol realmente ser favorito não impede que o São Paulo tenha uma noite magistral neste domingo (19) e vença por 3 a 0. Por mais que seja difícil acreditar nisso…
Esse é o grande problema. A equipe, por mais desfalcada que esteja, vem demonstrando a cada jogo que vacila e é pega desatenta em momentos cruciais de jogos importantes, que acabam determinando as derrotas.
Lucas, não volta nunca, assim como Oscar, os dois principais astros do time. As peças de reposição não correspondem. Os jovens talentos da base, foram vendidos por mixaria.
A diretoria vem brincando de apostar há alguns anos. E quando fez acordo com fundo para equilibrar suas finanças, viu que estava apostando errado.
Claro que as muitas lesões atrapalham qualquer planejamento. Mas será que apostar em um número tão alto de jogadores já com mais de 30 anos era a melhor opção para um clube em reconstrução financeira? Será que, e não falando só agora que Oscar quase não jogou no ano, era viável trazer um atleta de tão alto custo, que vinha com uma carga de jogos bem abaixo na China?
Alguns preferem chamar de imenso azar do São Paulo. Mas, você já ouviu aquele ditado, de que a sorte acompanha os competentes? Pois é…
Cédric, Calleri, Wendell, Rafel Tolói, Oscar, todos nomes já mais experientes que estão no estaleiro há algum tempo. Sem falar em Arboleda, Alisson, Luiz Gustavo, Lucas, outros veteranos que também frequentaram o Reffis tricolor nos últimos meses.
Hoje não se pode mais administrar clubes sem planejamento. Se a gestão assume com uma dívida alta, a prioridade deve ser sanar a pendência financeira.
O papinho de “reconectamos o time com a torcida” e “apostamos no futebol e ganhamos títulos” não passa de falas populistas para tentar abafar uma péssima administração que fez o Tricolor bater quase R$ 1 bilhão em dívidas.
O tricampeão da Libertadores e Mundial hoje encara outra realidade, onde entra sem nenhum favoritismo contra o modesto, porém melhor conduzido atualmente, Mirassol.
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