Central do Timão
·10 de dezembro de 2025
Volante do Corinthians fala sobre lições das últimas Copas do Brasil e futuro no clube; goleiro cita relação com os mais jovens

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Na manhã da última segunda-feira (8), o goleiro Hugo Souza e o volante Maycon concederam entrevista à imprensa no CT Dr. Joaquim Grava e foram questionados sobre diversas pautas, sendo a maioria delas sobre as semifinais da Copa do Brasil, diante do Cruzeiro. Logo mais, às 21h30 (de Brasília), ambos se enfrentam no Mineirão.
Tricampeão da competição (1995, 2002 e 2009), o Corinthians vem batendo na trave nos últimos anos. Nos últimos sete anos, foram dois vices (2018 e 2022) e outras duas semifinais (2023 e 2024). O volante Maycon esteve presente no elenco em 2022, 2023 e 2024 e falou sobre as lições que o grupo tirou dos tropeços. Em 2022, o Alvinegro foi derrotado nos pênaltis, fora de casa, no Maracanã, pelo Flamengo. No ano seguinte, eliminação para o São Paulo depois de ter ganho o jogo da ida.

Foto: Reprodução/Corinthians TV
“Sobre a Copa do Brasil, como falei lá na primeira pergunta, em 2022 e 2023 a lição que tenho muito clara é que fizemos um primeiro tempo muito ruim contra o Flamengo na final e um segundo tempo muito bom — e começamos os pênaltis vencendo. Em 2023 fazemos um primeiro tempo muito ruim contra o São Paulo no Morumbi e um segundo tempo com algumas oportunidades, mas não conseguimos empatar.”
Para o duelo contra o Cruzeiro, o camisa 7 destacou a necessidade do Corinthians saber jogar o jogo. Ele também citou as chances dadas aos garotos revelados nas categorias de base corinthiana nesta reta final de Brasileirão como forma de dar mais experiência aos jovens em jogos com estádio lotado, como foi contra o Fortaleza, na penúltima rodada do Brasileirão.
“Precisamos ter equilíbrio e sabedoria: é um jogo de 90 minutos, e 10 ou 20 minutos desligados podem nos desclassificar. É isso que passo aos jogadores quando tenho oportunidade. Não se decide a semifinal no primeiro minuto, mas ele é tão importante quanto o último. Temos de ter essa clareza.”
“O jogo terá uma atmosfera muito favorável a eles no primeiro confronto, e precisamos ter sabedoria para jogar esse tipo de jogo. Acho que o jogo do Fortaleza foi muito importante, principalmente para os meninos que não tinham tantas experiências, porque era uma atmosfera em que o Fortaleza precisava vencer. Acho que isso mostrou a eles o que provavelmente enfrentaremos contra o Cruzeiro. Guardadas as proporções, o ambiente será parecido”, continuou.
Com contrato até o final desta temporada, já que está emprestado pelo Shakthar Donetsk, da Ucrânia, até o final da temporada. O Corinthians tem um dívida de pouco mais de R$ 6 milhões com os ucranianos na Fifa por empréstimos anteriores do atleta. O caso está sendo analisado pela Corte Arbitral do Esporte (CAS).
Diante disso, Maycon despistou sobre o futuro e falou sobre a Copa do Brasil 2025 ser a sua última possibilidade de título pelo Corinthians. Ao todo, são mais de 200 jogos pelo Alvinegro, com 18 gols, 16 assistências e quatro títulos conquistados: três estaduais (2017, 2018 e 2025) e Brasileirão (2017).
“É como eu falei: quando me perguntaram sobre renovação, eu disse que ficaria feliz se conseguisse permanecer. Mas eu também sei que, se eu for embora, gostaria de ir embora com um título. Minha primeira passagem, quando fui embora em 2018, eu fui com o título paulista. É um título muito marcante para mim. Mas o título da Copa do Brasil tem um peso muito grande.”
“Para a história do clube, o Corinthians tem três títulos de Copa do Brasil, e eu gostaria muito de participar do quarto. O clube tem sete títulos de Campeonato Brasileiro, eu consegui participar de um. E eu acho que é uma história que ficaria muito bonita para mim. É uma coisa que eu gostaria muito. É uma coisa que sei que todo mundo pensa. E a gente vai lutar bastante para conseguir”, complementou.
O goleiro Hugo Souza, por sua vez, comentou sobre a relação com o trio de goleiros revelados nas categorias de base do Corinthians: Felipe Longo (20 anos) Kauê Camargo (21 anos) e Matheus Donelli (22 anos). Os dois primeiros, inclusive, fizeram suas estreias como profissional recentemente.
“Cara, toda oportunidade que tive de falar sobre o Cauê, o Donelli, o Longo… sempre falei da melhor forma. Eu falo brincando, mas é verdade: digo que sou o pior dos quatro. É que sou o mais velho e jogo ali. Mas eles são muito bons. E eu sei que, se eu der brecha, eles passam por cima. Fico feliz de ver eles podendo jogar, desempenhar o que fazem no treino todo dia, realizar o sonho deles de menino. Eu tenho 26 e eles têm 20 — a diferença é pouca, mas já passei por isso de estrear, querer jogar… e para goleiro é mais difícil.”
“Fico muito feliz quando vejo o Longo jogar, quando vejo o Cauê jogar como foi ontem. Isso me traz alegria porque gosto de ver meus amigos bem. Então fico feliz. Óbvio que não fico feliz porque vim para ver eles jogarem — é porque estou fora. Mas estamos aqui um pelo outro. Não é porque eu jogo e eles não que vou deixar de torcer. Sempre falei da qualidade deles, e eles têm tudo para deslanchar e fazer uma grande carreira.”
O camisa 1 também respondeu sobre o sonho de disputar uma Copa do Mundo pela Seleção Brasileira. O arqueiro esteve presente em todas as convocações do técnico Carlo Ancelotti, com exceção da última, na qual ficou de fora por lesão: “Eu estou dormindo direito, comendo direito — agora mais ainda, porque para chegar lá tem que dormir bem, tem que comer bem. Então, sendo muito sincero: a Copa do Mundo é um sonho que todo jogador tem. Todo mundo que começa no futebol pensa nisso: ‘caraca, imagina um dia eu lá’. E eu penso nisso todos os dias. Eu sonhava com a Seleção lá atrás, desde garoto. Hoje eu posso viver isso de verdade e espero que não seja só um momento, que seja rotina. Eu sempre falei isso.”
“Eu dou graças a Deus porque sonhei coisas que eu vivo hoje. Quero que a Seleção seja um sonho que vira rotina. Tive oportunidade de ser convocado quatro vezes com o Ancelotti — felicidade enorme. A concorrência é muito alta. Vou trabalhar, me dedicar muito. E eu sei que o Corinthians tem uma parte enorme nisso, porque talvez, se eu tivesse feito o que fiz aqui em outro clube, não estaria na Seleção. A relevância desse clube é absurda. Se Deus permitir viver esse sonho, não é só meu. É da minha família, amigos, futura esposa, do meu time. E de todos os corinthianos que vão se sentir representados lá. Eu vou lutar muito para conseguir isso.”, finalizou.
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