Capa do CM expõe o outro lado de Noronha Lopes | OneFootball

A capa do Correio da Manhã expôs o que muitos já suspeitavam: uma empresa que não aparece no currículo do candidato. Quando questionado se podia indicar uma empresa fora de Portugal onde tenha trabalhado ou investido, não teve coragem de o fazer. E é esta a “transparência” que promete aos sócios se for presidente.

Os sucessos vão direto para o seu currículo. Os insucessos ficam convenientemente fora do tal “portal da transparência”.

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O que revolta muitos benfiquistas – especialmente os que se afastaram das redes sociais devido ao clima de intimidação e coação dos bots e voluntários do Noronha – é a narrativa fabricada de um “gestor brilhante”, “cheio de sucesso” e “preparado como ninguém”. Essa cartilha foi repetida até à exaustão. Mas a verdade, como sempre, acaba por vir ao de cima.

Está aqui a cartilha que é passada diariamente: https://static1.squarespace.com/static/682f57827481367eb4ae3e19/t/68b4173d628cbb7bf2c7da3c/1756632893552/JNL+Argument%C3%A1rio+1.pdf

Se tivesse escolhido a humildade em vez da arrogância, se tivesse feito uma campanha limpa, sem recurso a contas falsas e perfis radicais, e se tivesse sido realmente transparente – como promete ser “quando for eleito” -, hoje não estaria nas capas dos jornais nem a justificar-se por investigações.

Nestes últimos dias ficaram provadas várias coisas:

A transparência é apenas um chavão de campanha;

Desde que saiu do McDonald’s, não conseguiu um único sucesso relevante;

Em oito anos, as equipas que liderou não ganharam nada;

Os falhanços foram varridos para debaixo do tapete, enquanto repete as glórias de há quase uma década.

Era o mesmo que o Martim tivesse usado os sucessos do avô como se fossem dele.

E há perguntas que continuam sem resposta:

A bem da sua candidatura – e das pessoas sérias que ainda o acompanham -, devia colocar tudo cá fora de uma vez. Documentos, contratos, testemunhos, o que for preciso.

Isso sim, seria transparência.