“Enquanto um grupo profissional for arbitrado por amadores…” | OneFootball

«Muitas coisas aconteceram e vocês viram. O Kaiki está com o lábio inchado e o jogo não foi parado. Na primeira parte, qualquer lance parava se fosse do adversário. O Fabrício, que foi expulso, não fez falta. Ele roda, é tocado nas pernas e levam-no para a rua. É uma dualidade de critérios.»

«A alegria que tenho tido com os adeptos e com o grupo é enorme, mas depois penso se vale a pena continuar quando, na realidade, não somos nós que controlamos os jogos. Vim para usufruir do jogo, da paixão pelo futebol. Não quero isto para mim. Gosto que os jogadores sejam os responsáveis pelos resultados dentro de campo.»

«Hoje perguntaram-me se o Brasil está no top-5 das minhas experiências. Disse que não. Enquanto um grupo profissional for arbitrado por amadores, enquanto não houver relvados iguais, sindicato forte para defender os jogadores e um calendário organizado, não vamos entrar no top cinco. Há talento, há emoção, há adeptos incríveis… mas sinceramente não sei se isto vale a pena.»

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