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·20. September 2025

Filme repetido: Atlético fica com um a mais, vê Botafogo marcar e perde mais uma no Brasileirão

Artikelbild:Filme repetido: Atlético fica com um a mais, vê Botafogo marcar e perde mais uma no Brasileirão

Atlético e Botafogo se enfrentaram na noite deste sábado (20), no estádio Nilton Santos, em confronto válido pela 24ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro. Em situações diferentes na tabela, com o Botafogo buscando se firmar na briga pelo G4 e o Atlético querendo se afastar de uma possível briga contra a zona de rebaixamento, de comum os times tinham apenas a fase de oscilação e pouca confiança de seu torcedor.

Para o duelo desta noite, Jorge Sampaoli foi obrigado a fazer novas alterações em seu time por conta da suspensão de Alexsander, mas também fez outras mudanças, promovendo novamente uma linha de três zagueiros, mas dessa vez começando com Caio na ala esquerda e Reinier ganhando oportunidade no 11 titular. Assim foi o Galo a campo:


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Primeiro tempo

O jogo começou com um Atlético tentando ser vertical e chegar ao ataque em transições rápidas de seus jogadores. Freando o ímpeto da equipe mandante, o Galo tentou evitar que o Botafogo tivesse muito controle da posse de bola, que tentava chegar ao ataque com velocidade e com maioria, principalmente tentando fazer o Atlético errar dentro do seu campo de defesa.

Com maioria de jogadores no meio de campo, o Galo tinha certo controle da entrada da sua área e passava a se preocupar com os lados, que estavam mais expostos a medida que seus alas tentavam chegar à frente para buscar o gol. A melhor oportunidade dos primeiros 20 minutos veio em grande jogada de bola trabalhada do Botafogo, que terminou em um levantamento na área para Vitinho, que passou nas costas de Caio, mas errou na hora da finalização, chutando pra fora.

O Galo tentava criar suas melhores oportunidades com a bola passando obrigatoriamente pelos pés de Hulk, que retornava ao time titular depois de ser reserva no jogo contra o Bolívar, na última quarta-feira. E ídolo alvinegro mostrava ser participativo, chegando a levar perigo em cobrança de falta defendida por Léo Linck. Apesar do controle da posse de bola, o Atlético não conseguia aproveitar o meio de campo para criar chances, com Igor Gomes e Reinier com muitas dificuldades de ter a bola no campo de ataque.

A melhor oportunidade do Galo veio aos 32 minutos, quando uma tabela bem trabalhada entre Hulk e Reinier acabou em um chute do meia, que pegou no pé da trave e voltou para Hulk, que finalizou e viu a bola ser desviada para escanteio. Aos poucos, o Atlético aproveitava as transições rápidas para tentar encaixar boas jogadas ofensivas.

Até essa altura do jogo, uma das marcas do primeiro tempo era o clima bélico entre os jogadores. Muitas discussões, disputas mais acirradas e faltas entre os jogadores obrigaram o árbitro a controlar a partida com muitos cartões amarelos na tentativa de frear as animosidades, mas sem muito sucesso.

O jogo, bem disputado entre os times, se encaminhava para um 0 a 0 sem maiores problemas, até que numa disputa de bola na área do Atlético, o atacante Chris Ramos acertou uma cotovelada em Igor Gomes, fora do lance de jogo. O VAR acionou o árbitro Flávio Rodrigues de Souza, que checou o lance e expulsou o camisa 9 do Botafogo, que ficava com um jogador a menos já nos acréscimos do primeiro tempo. Com pouco tempo no relógio, o Atlético não conseguiu aproveitar a vantagem numérica e o placar permaneceu em branco no primeiro tempo.

Segundo tempo

Para o retorno, Sampaoli já fez duas alterações na sua equipe, visando uma melhor qualidade técnica no ataque e pressionando o Botafogo: Lyanco foi sacado para a entrada de Gustavo Scarpa, enquanto Caio deu lugar a Guilherme Arana. O objetivo, claramente, era forçar o Botafogo ao campo de defesa e aproveitar da vantagem numérica.

Mas o Atlético mal teve tempo de atacar: logo no início da etapa final, em grande jogada de Montoro, que alçou a bola na cabeça de Santi, que cabeceou sozinho, sem chance pra Everson. Botafogo 1 a 0 aos 3 minutos da etapa final. O lance, que parecia em impedimento na sua origem, precisou ser revisado pelo VAR, mas foi validado após ter as linhas traçadas.

Apesar da vantagem numérica e da alta posse de bola, o gol fez o time do Atlético sentir a pressão e o nervosismos, o que gerou muita dificuldade na criação de boas jogadas ofensivas fez com que o Botafogo conseguisse se defender com tranquilidade, arriscando a sair em lances de contragolpes. A superioridade na posse de bola era tão evidente – o Galo mantinha mais de 60% de controle com a bola nos pés – quanto a dificuldade em criar lances de maior perigo.

Na tentativa de dar mais intensidade ao time no ataque, Sampaoli novamente mudou o time, dessa vez tirando um homem de meio de campo (Igor Gomes) e colocando mais um atacante (Rony). O Atlético seguia controlando a posse de bola e mantendo o jogo no seu campo de ataque, mas seguia com muitas dificuldades pra criar chances claras. A medida que o jogo iria se encaminhando para os minutos finais, Sampaoli colocava sua equipe ainda mais ofensiva. Suas últimas substituições foram as entradas de Biel e Bernard, nos lugares de Reinier e Natanael, respectivamente.

Passado os 40 minutos do segundo tempo, coube ao Botafogo se defender da blitz do Galo, que forçava de todas as formas, tanto em transições pelo campo, quanto em cruzamentos para a área, que chegavam a levar algum perigo para a defesa, mas sem preocupar o goleiro Léo Linck. Com 7 minutos de acréscimo, o pressão do Atlético se intensificou, obrigando a defesa do alvinegro carioca a trabalhar muito nos minutos finais e com sucesso: vitória do Botafogo por 1 a 0 sobre o Atlético.

O que vem por aí…

Agora o Atlético retorna suas atenções para a Copa Sul-Americana. O time volta a campo na próxima quarta-feira (24), quando enfrenta o Bolívar pelo jogo de volta das quartas de final da Copa Sul-Americana, na Arena MRV. Uma vitória simples classifica o Atlético, que empatou no jogo de ida por 2 a 2.

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