Seixal <i>vs</i> Alcochete: antes do dérbi, afinal, quem usa mais (e melhor) a Academia? | OneFootball

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·4. Dezember 2025

Seixal <i>vs</i> Alcochete: antes do dérbi, afinal, quem usa mais (e melhor) a Academia?

Artikelbild:Seixal <i>vs</i> Alcochete: antes do dérbi, afinal, quem usa mais (e melhor) a Academia?

A 13ª jornada da Liga Betclic traz consigo um sempre escaldante, emocionante e importante dérbi, entre os rivais Sporting e Benfica, no Estádio da Luz. Ambos os conjuntos são conhecidos por terem duas das melhores formações do país e do Mundo, mas quem será que a está, atualmente, a usar mais e melhor?

Ambas as academias são mundialmente conhecidas é não é preciso pensar muito para encher as mãos de jogadores de elite que por lá passaram, saíram e fizeram o seu nome pelo Mundo fora. Todas as épocas há adeptos com expectativa para perceber quem é a próxima pérola da formação a ser lançada na equipa principal, esperançosos que dali saia uma nova estrela.


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Esta não é exceção e, antes dos dois rivais se defrontarem dentro das quatro linhas, olhámos para os dois plantéis e analisámos os minutos que têm vindo a ser dados à «prata da casa». Vejamos.

Nota: para efeitos de análise, por forma a facilitar a uniformização de critério, consideraremos um jogador formado localmente aquele que, «entre os 13 e os 21 anos (inclusive), esteve registado, de forma contínua ou alternada, na Federação Portuguesa de Futebol (FPF) por um período de três épocas desportivas completas ou por 24 meses.»

Olhando para os planteis de ambos os clubes da capital lisboeta, já houve um total de 23 jogadores formados nos mesmos - incluindo jogadores que deixaram, entretanto, o clube, como Ricardo Esgaio, Tiago Gouveia e Florentino Luís - a serem utilizados nas diversas competições. Aí, o Benfica tem ligeira vantagem: 12 atletas utilizados, contra 11 dos leões.

Se olharmos mais ao pormenor, os jogadores formados no clube que têm maior peso de jogos e minutos por jogo, de parte a parte, são António Silva (21 jogos, 1795 minutos), Geovany Quenda (21 jogos, 1241 minutos), Gonçalo Inácio (18 jogos, 1620 minutos) e Tomás Araújo (16 jogos, 862 minutos). Todos eles estão, curiosamente, no lote de atletas habitualmente cogitados para a seleção nacional.

Menos, mas mais utilizados e mais predominantes

Apesar do Benfica levar vantagem no número total de jogadores formados no clube utilizados esta época, a verdade é que, olhando mais a fundo aos números, os jogadores made in Alcochete têm sido mais relevantes na manobra de Rui Borges, do que os made in Seixal têm sido para Mourinho (ou foram para Bruno Lage).

Começando pela forma como são utilizados, há larga vantagem leonina. Fazendo as contas, em média, um jogador formado no Benfica joga, por encontro, 43 minutos por jogo esta temporada, menos de uma parte. Isto mostra que a larga maioria dos 12 é utilizados na condição de suplente, muitas das vezes com um muito reduzido número de minutos.

Por outro lado, em média, um jogador formado no Sporting joga, por encontro, cerca de 62 minutos por encontro esta época, mais de uma parte. Quer isto dizer que boa parte dos 11 até costuma ser, por norma, titular, jogando a maioria do jogo - tal como no Benfica, média baixa bastante com os jogadores com minutos diminutos.

Ora, além da quantidade de minutos, a cantera leonina leva também a melhor num dos aspetos mais relevantes do jogo jogado: contribuição direta para golos.

Fazendo as contas, os jogadores formados no Benfica contribuíram diretamente com sete golos e quatro assistências, onde o norueguês Andreas Schjelderup - entra no critério de formado no clube desde a época passada - é o maior contribuidor, com dois golos e três assistências.

Do outro lado, por sua vez, os jogadores formados no Sporting contribuíram diretamente com nove golos e 15 assistências, onde o jovem extremo Geovany Quenda é o maior contribuidor. De resto, o atleta cujo passe já pertence ao Chelsea, sozinho, tem mais contribuições diretas para golo do que todos os formados do Benfica juntos: cinco golos e oito assistências.

Obviamente que a posição dos jogadores formados influencia - Benfica tem, por exemplo, Samuel Soares - bastante neste último parâmetro - basta ver que António Silva é o mais utilizado do lado do Benfica, Quenda o do lado do Sporting -, mas, em jeito de curiosidade, até elementos leoninos mais defensivos, como Gonçalo Inácio (duas assistências) e Eduardo Quaresma (um golo e uma assistência) contribuem para essa superioridade.

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