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Jornalista aponta que São Paulo errou com titular e perdeu atleta em decisão

O comentário de PVC sobre a gestão do Departamento Médico (DM) e o caso de Marcos Antônio levantou dúvidas sobre os procedimentos de reabilitação de jogadores no São Paulo. Segundo PVC, o erro principal teria ocorrido ao permitir que o meio-campista, recém-recuperado de uma lesão muscular, voltasse a treinar sob condições adversas como chuva forte já na segunda-feira, logo após atuar contra o Santos no domingo. O risco claro de reagravamento da lesão tornava esse retorno precipitado e expôs o atleta a uma nova contusão, que acabou tirando o jogador do duelo decisivo contra a LDU.

Marcos Antônio já havia apresentado problemas musculares na região posterior da coxa esquerda e vinha de um processo de recuperação no Reffis Plus, tendo ficado afastado por quase um mês em ocasiões anteriores. A reincidência da lesão pouco tempo depois de retornar às partidas evidencia dúvidas sobre o protocolo de liberação para treinos intensos, especialmente sob condições climáticas adversas que aumentam o risco de novas contusões musculares. Para PVC, o departamento médico deveria ter sido mais cauteloso e protegido o jogador de situações que poderiam comprometer sua recuperação.

A ausência de Marcos Antônio na Libertadores trouxe consequências negativas ao São Paulo, que viu seu meio-campo desfalcado em uma das partidas mais importantes da temporada. O questionamento sobre como foi conduzido o retorno do volante para as atividades reacende discussões sobre planejamento, decisões médicas e comunicação entre o DM, a comissão técnica e os atletas. Casos como esse afetam o rendimento da equipe, jogam luz sobre práticas internas e exigem protocolos mais rígidos para evitar perda de jogadores em momentos-chave do calendário.

Frente aos acontecimentos, é fundamental que o São Paulo reavalie seus métodos de transição entre reabilitação clínica e retorno ao campo, investindo em monitoramento físico detalhado e comunicação integrada entre departamentos. O episódio reforça a importância de processos multidisciplinares no futebol profissional, envolvendo médicos, fisioterapeutas e técnicos para garantir que os atletas estejam realmente prontos antes de voltarem a enfrentar as exigências da alta competição, minimizando riscos de recaídas e lesões recorrentes.