São Paulo reduz dívida em R$ 55,5 milhões e regista superávit no 3º trimestre | OneFootball

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·15 de octubre de 2025

São Paulo reduz dívida em R$ 55,5 milhões e regista superávit no 3º trimestre

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Nesta quarta-feira, o São Paulo divulgou o relatório financeiro referente ao período de janeiro a setembro de 2025, estruturado pelas gestoras OutField Ventures e Galapagos Capital, detalhando o impacto do FIDC (Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios) na gestão do clube.

De acordo com o balanço, o endividamento total caiu de R$ 968 milhões em dezembro de 2024 para R$ 912 milhões em setembro de 2025, uma redução de R$ 55,5 milhões, mesmo considerando aumentos em algumas dívidas, como obrigações trabalhistas, direitos de imagem e fornecedores. Entre as medidas de redução, o clube quitou R$ 56,9 milhões em dívidas bancárias, R$ 14,9 milhões em parcelamentos e tributos e R$ 2,7 milhões referentes a direitos federativos e intermediações.


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O relatório destacou ainda a geração de R$ 233,1 milhões em receitas com vendas de jogadores, valor 2,1 vezes superior ao previsto no orçamento. Apesar disso, os gastos com futebol profissional no período somaram R$ 309,3 milhões, incluindo R$ 39,7 milhões em formação de atletas e R$ 35,4 milhões em investimentos em atletas profissionais, resultando em despesas 31% acima do orçado. Parte desse desequilíbrio foi compensada com a contratação de um empréstimo de R$ 50,6 milhões junto ao Banco Daycoval, com taxa efetiva de CDI + 6,74% ao ano, previamente aprovado pelo Comitê de Crédito do FIDC.

O relatório explica que o FIDC não engessa o São Paulo no mercado, permitindo exceções chamadas waivers, que autorizam o clube a captar recursos fora do Fundo mesmo quando o valor excede limites de dívida trimestral. Nesse caso, o waiver possibilitou que o clube mantivesse a estabilidade de caixa e honrasse compromissos sem configurar quebra de covenant.

O FIDC, criado em outubro de 2024, possui Patrimônio Líquido de R$ 400 milhões, dividido entre cotas sênior, com R$ 240 milhões captados junto a investidores do mercado, e cota subordinada, na qual o São Paulo é único cotista. Até setembro, R$ 135 milhões foram integrados ao caixa do clube e utilizados para despesas operacionais e abatimento de dívidas, com cerca de R$ 39 milhões já devolvidos aos investidores.

O relatório também apontou evolução positiva no futebol, com superávit de R$ 19,9 milhões no terceiro trimestre, após resultados negativos nos dois primeiros trimestres. Segundo o clube, medidas de austeridade, como redução de gastos com contratações, enxugamento do elenco e renegociação de contratos administrativos, começam a apresentar resultados concretos, reforçando a trajetória para encerrar 2025 com resultado positivo.

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